O embaixador de Angola junto às Nações Unidas, Ismael Martins, neste momento, vive-se na Guiné-Bissau uma actuação
“extremamente delicada” de insegurança, de muita fragilidade, como aquilo que
se passou na república de Gâmbia
Falando à ONU News, em Nova Iorque,
Ismael Martins diz acreditar que o fim da crise na Guiné-Bissau venha a ser um
dos primeiros temas de atenção de o novo secretário-geral da ONU, no entanto,
frisa que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, também pode ter
uma participação fundamental no processo.
“Estou a crer que vai ser uma das
primeiras crises que o novo secretário-geral da ONU (que inicia funções a 1 de
Janeiro de 2017) vai ter em mãos”, afirma.
Para Ismael Martins, o fim da crise institucional
e política guineense "incumbe primeiro ao próprio povo".
“Penso que vai ser necessário o diálogo
para convencer o presidente da Gâmbia a cessar e convencer também o presidente
actual da Guiné-Bissau a ceder, a dar cumprimento ao que são as constituições
no mundo e do Estado”, adianta.
O diplomata disse que a Guiné-Bissau
está entre os temas do Conselho a serem debatidos nos próximos cinco dias,
esperando-se um novo pronunciamento do órgão sobre a questão.
O diplomata disse que o novo secretário-geral,
que conhece bem os países como a Guiné-Bissau, “será um dirigente decisivo”
para ajudar o país. Com Rádio ONU
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