As longas crises quase crónicas que
viveram as Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) desde o acesso do país
a independência em 1973, não conseguiram de facto, desviar os combatentes de
liberdade da pátria dos ensinamentos de Amílcar Cabral.
A ambição de construir um país a imagem
dos sonhos dos arquitectos do Estado guineense e do nacionalista imortal,
deu-se a nascença do primeiro Museu Militar da Luta de Libertação Nacional que
foi inaugurado pelo Presidente da República, José Mário Vaz, no dia 24 de
Setembro de 2017. O acto que abriu as portas do museu ao público testemunhando
a nova dinâmica imprimida pelos militares, considerados ontem como
protagonistas dos diversos conflitos ocorridos, veio completar o terço dos
ardentes desejos de chefias militares e de sobretudo do Chefe de Estado Maior
General das FARP, General Biaguê Na N´Tan.
O museu que funciona numa das
infra-estruturas da instalação da Fortaleza d´Amura, recentemente reabilitadas
pelo batalhão de Engenharia Militar é mais uma janela de oportunidades criadas
para permitir as diferentes gerais conhecer ou ter a ideia sobre a luta de
libertação dos povos da Guiné e Cabo Verde que outrora viveram sob a dominação
colonial portuguesa.
A ideia de criar um museu militar de
género forjada pelo General acabou por vencer a inércia de certas instituições
nacionais na luta pelo progresso sócio-cultural, histórico alegando a falta de
meios financeiros e de condições técnicas, que sempre esperam obter da
comunidade internacional. As forças armadas, reconhecendo seu papel e sua
missão, utilizaram seus recursos humanos, materiais e financeiros locais para
reabilitar algumas infra-estruturas onde funciona agora o primeiro Museu
Militar de Luta de Libertação Nacional.
Neste mesmo dia, foram inauguradas duas
salas do Estado-maior General, Sala de Operações André Pedro Gomes e Salão João
Bernardo Vieira. Com as FARP’s
Sem comentários:
Enviar um comentário
COMENTÁRIOS
Atenção: este é um espaço público e moderado. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.