O corte orçamental do país que mais
contribui para a ONU surge menos de uma semana depois de a maioria dos países
das Nações Unidas terem condenado a decisão norte-americana sobre Jerusalém.
Os Estados Unidos da América vão reduzir
a sua participação no orçamento da Organização das Nações Unidas (ONU) em 285
milhões de dólares — cerca de 240 milhões de euros. A informação foi confirmada
esta terça-feira, em comunicado, pela representação norte-americana junto das
Nações Unidas, dias depois de a esmagadora maioria dos países da ONU terem
condenado a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de
Israel.
O corte é justificado com a
“ineficiência” e o “excesso de gastos” da ONU. “Não vamos mais deixar que se
tome partido da generosidade do povo americano”, defendeu a embaixadora dos EUA
junto das Nações Unidas, Nikki Haley, no comunicado
divulgado este fim-de-semana.
Stephane Dujarric, porta-voz do
secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em declarações citadas pela CNN que as Nações Unidas
estão “a estudar o impacto dos números do orçamento recentemente adotados”,
remetendo para mais tarde uma reacção oficial a este corte.
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