Um acto simbólico, mas muito importante homenagear aqueles que deram as suas vidas e fizeram tudo pelo nosso país
O Presidente da República, José Mário
Vaz, lembrou aos guineenses que se hoje a Guiné-Bissau tem Hino, Bandeira e
território, foi graças aos esforços dos combatentes da liberdade da pátria,
sepultadas no interior da Fortaleza de Amura. O Chefe de Estado guineense
falava à imprensa a margem da comemoração do dia dos heróis nacionais, 20 de
Janeiro, uma data que assinala o dia em que fora assassinado o fundador das
nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Lopes Cabral, em Conakry
(Guiné-Conakry) em 1973.
Para a comemoração da data [Dia de
Heróis Nacionais] em homenagem a todos os combatentes da liberdade da pátria
que deram as suas vidas para a independência da Guiné-Bissau do jugo colonial,
faz-se a depositação de coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabral que se
encontra no Estado-Maior General das Forças Armadas (Amura) em Bissau, onde
igualmente foram sepultados alguns comandantes históricos da luta de libertação
nacional bem como os defuntos Presidentes da República, Malam Bacai Sanhá e Dr.
Koumba Yalá.
O Chefe de Estado da Guiné-Bissau fez-se
acompanhar pelos seus conselheiros, como também do ministro do Estado do
Interior do governo demitido. José Mário Vaz foi recebido pelo Chefe de
Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan.
Após a cerimónia de deposição de coroas
de flores e de visita ao salão de reunião do Estado-Maior General das Forças
Armadas, Vaz recordou na sua declaração aos jornalistas que foi graças a
dedicação desses homens (combatentes) que os guineenses tornaram-se livres e
independentes e daí a obrigação de rendê-los homenagens.
“Venho aqui na qualidade do primeiro
magistrado da nação para dizer mais uma vez, obrigado aos nossos heróis
nacionais por tudo quanto fizeram para o país. É triste um dia como hoje, vir
aqui ver-lhes deitados, onde estão. Ontem fizeram tudo pelo nosso país e o povo
guineense”, lamentou José Mário Vaz.
Questionado sobre a data da nomeação do
novo Primeiro-ministro, Chefe de Estado escusou-se falar da situação política
vigente no país.
“Temos tempo e vamos falar sobre a
situação política no momento oportuno e peço vos que me deixem sinceramente
concentrar sobre a memória daqueles que fizeram com que hoje eu fosse
Presidente da República, refiro-me aos heróis nacionais”, rematou o presidente José
Mário Vaz. Com Odemocrata
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