O
Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública(INASA), Dr. Dionísio Cumba,
disse hoje que o país precisa de um laboratório sofisticado de análises dos
produtos de consumo, para o bem da saúde da população.
Dionísio
Cumba falava aos jornalistas, num Ateliê Nacional de Restituição do Projeto
Regional para o Reforço dos Sistemas de Vigilância das Doenças (REDISSE),
financiado pelo Banco Mundial no valor de 46 milhões de dólares americanos.
Afirmou ainda que o referido projeto
será implementado pelo Centro de Cooperação Internacional em Saúde e
Desenvolvimento(CCISD) e a Fundação Mérieux, ao nível dos países da sub-região,
nomeadamente, a Guiné-Bissau, Guiné Conacri, Libéria, Serra Leoa e Togo, com
duração de cinco anos.
O Presidente do INASA informou ainda
que o projeto REDISSE tem como objetivo apresentar às autoridades nacionais as
recomendações e avaliar a viabilidade operacional, pois tinham identificado 47
distritos para abrigar centros epidemiológicos de vigilância selecionados,
baseados em critérios de elegibilidade.
Explicou que o projeto
REDISSE vai implementar 10 centros e laboratórios epidemiológicos de vigilância
em 11 regiões sanitários na Guiné-Bissau com excepção da região de Tombali, Sul
do país.
Dionísio Cumba explicou que os dez
centros já estão prontos para dar resposta à qualquer epidemia. Acrescentou que
o INASA pretende construir de raiz um novo laboratório de saúde, e que os
estudos estão a ser feitos para o efeito.
Aquele responsável sugeriu que depois
da construção do laboratório haja um regulamento para o controlo dos
produtos alimentares importados.
“ Nos últimos anos, o país conheceu
vários problemas de saúde relacionados à origens desconhecidas de alimentos. É
preciso reforçar as capacidades de vigilâncias para combater doenças
nomeadamente, diabetes, hipertensão e outras, “disse. Com Agência
Noticiosa da Guiné-Bissau
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