“Artigo 62.0 CRGB - O Presidente da República é o Chefe do Estado, símbolo da unidade, garante da independência nacional e da Constituição e Comandante Supremo das Forças Armadas; O Presidente da República representa a República da Guiné-Bissau”
“Artigo
1.0 - A Guiné-Bissau é uma República soberana, democrática, laica e
unitária.”
A
Guiné-Bissau esta na antecâmara da falência institucional, os governantes
afadigam-se a arranjar desordem (com anunciada certificado de quitação para os
futuros deputados), como medico charlatão a receitar medicamentos para
prolongar a alegria do doente, em vez de o operar do tumor que lhe vai
dilacerando as entranhas.
E,
todavia, os responsáveis pela governação sabem, perfeitamente, a origem do
tumor e conhecem os remédios com que ele se cura.
A
grande maioria dos guineenses sabe que a grave crise, como as dos órgãos da
soberania e dos partidos políticos, provocam distúrbios sociais que fazem
perder valor da “unidade nacional” guineense, forcada na luta pela
independência.
Há
anos que os governantes não respeitam as leis magna do país, tornando o povo
guineense fraco na sua essência de “Unidade nacional”.
A
Africa Ocidental “perdeu a sua coragem cívica” e esta perda, que é visível em
cada homem, atingiu profundamente as boas governações e, em especial a
Guiné-Bissau.
A
ilusão ou que sabe se a ambição ou até a maldade de uns tantos que autoproclamam
de iluminados, parece ter deslumbrado a africa Ocidental, porque este acreditou
que o “mito” poderia tornar-se realidade; e o “mito” (erra e é) bem-estar com
todas regalias, a troco apenas da existência.
E
foi esta ilusão (como causa principal) que conduziu a Africa Ocidental à
delapidação moral que arrastou consigo os maiores males.
Os
biólogos já chegaram ao conhecimento perfeito de que a satisfação fácil das
necessidades totais de ser vivo o coloca, pela passividade, no caminho da
degenerescência. E se estas calamidades (passividade e degenerescência) atingem
a sociedade, expressam-se com maior acuidade nos homens que ocupam as cúpulas
governativas, onde a ponderação, a inteligência e particularmente o respeito de
sacrifício e coragem são indispensáveis.
E
neste caso particular da grave crise política e governativa, que poem em causa
a democracia e o estado democrático, as diversas instituições governativas
fazem alarde da mais constrangeste indiferença.
Elas
( as graves crises politica e governativa) sucedem-se uma as outras; o cidadão
comum é esbulhado de direitos públicos que sempre foram considerados
essenciais, gera-se o caos social e também moral, porque ninguém acredita em
nada nem em ninguém, com pura cabala,
aquilo que outro afirma (mesmo que seja presidente da republica) uma axiomática
verdade.
E,
no meio deste pandemónio generalizado, que o povo guineense olha e ausculta
atónito, as instituições governativas que dão ideia de tudo verem e ouvirem com
suprema indiferença, como se, simplesmente, nada disso fosse do seu foro.
E,
se há alturas em que o silencio é crime, quando o povo sofre no espírito e na
carne, não será crime o não dar-lhe (ao menos) uma palavra de consolação e de
esperança?
Ou
será o homem desalentado e sem rumo mais
fácil de manobrar?
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