- Bunha Quessanque
- Edmundo Da Silva
- Osvaldo Ocante
- Saído Baldé
Somos um grupo de quatro (4) cidadãos guineenses,
que de forma incondicional e voluntária, decidimos abraçar e apoiar o projeto
político daquele que foi e é um grande lendário político, de grande renome
nacional e internacional da política guineense, Dr. Koumba Yala. Reconhecemos
que é o único líder com ambição e comprometimento de unificar o nosso povo, e
com projeto viável para desenvolvimento do nosso país. E, por isso,
aproveitamos convidar à todos concidadãos, amantes e simpatizantes da paz e do
desenvolvimento da Guiné-Bissau, que abraçarem à esse mesmo projeto.
Prezado Sr. Dr.
Filomeno Pina, a nossa intenção não é para contestar a sua liberdade de
manifestar as suas posições sobre a vida do nosso pais, pois a reconhecemos
muito bem, e com todo mérito, sendo concidadã guineense. Por conseguinte, de
igual modo queremos exercer a nossa, e apelamos a sua compreensão a esse
propósito.
Sr. Dr. Filomeno
Pina, apesar de tentar em salientar a sua relação amistoso e afeto quase
familiar com Dr. Koumba Yala, considerando as normas de boa convivência do
nosso povo, que trazemos há muito tempo na nossa cultura. Porém, é bem latente
os intentos preconceituosas, acusatórias e incoerentes, ou melhor, esse seu
sermão ao Dr. Koumba Yala, não aprova o seu afeto amistoso ou familiar, como
pensa que conseguir-se-ia disfarçar. Senão, ia fazê-lo pessoalmente ou
diretamente, mas não publicamente.
Atual realidade do
nosso pais, requer um líder com imensa capacidade de estimular a participação
de todos guineenses a propósito do nosso programa maior (construção do pais),
isso, através de uma unificação e reconhecimentos de todas as forças do pais.
Consideramos de
preconceituoso, os seus conselhos ao Dr. Koumba Yala, pois intenciona
subestimar a sua capacidade e esforços de proporcionar a unificação do nosso
povo, motivada pela sua única ambição de ver o nosso pais desenvolvido e a
conhecer a mais acalmia e tranquilidade desse mundo. Ambições essa que desde
sempre demarcou no percurso político desse que foi e é grande líder e maior
expoente da político guineense.
Dr. Koumba Yala,
sempre foi um político presente, a par, solidário e preocupado com sofrimento
do seu povo. Pelo que, nos tristes e terríveis momentos da história da vida da
nossa jovem democracia, onde quase nenhum guineense se disponha de garganta
para falar da dor e sofrimento que o então liderança do país imponha ao nosso
povo. E ele (Dr. Koumba), ariscou corajosamente em desafiar expondo os
sofrimentos que o nosso povo levava, com direitos proibidos de qualquer tipo de
reclamação. É este tipo de político que o Sr. Dr. Filomeno Pina está querendo
descartar, pior que um papel guardanapo, a favor dos políticos da temporada das
eleições no pais.
Desse propósito,
lhe (Sr. Dr. Filomeno Pina) questionamos: Porque não pregar um sermão a esses
candidatos de “freelance” que só surgem nas temporadas eleitorais?
Mostrou que a sua
motivação em redigir essa missiva ao Dr. Koumba Yala, tem a ver com a
degradação da sua imagem, tendo em conta aos futuros desafios eleitorais. Por
isso, lhe questionamos. Como é que a decisão em participar numa embate
eleitoral, sendo cidadão em pleno gozo dos seus direitos e liberdades, pode
denigrir a imagem desse cidadão?
Digamos
acusatório, os seus conselhos, pois, tenta relacionar somente os protestos do
Dr. Koumba Yala dos resultados do primeiro turno do passado pleito eleitoral
com ocorrência de golpe de esta último, querendo sutilmente colocá-lo como
cumplice, contraindo assim os legítimos papeis consagrados da justiça. Se bem
que sabemos, é muito natural numa democracia, a contestação de resultados
eleitorais baseado nos recursos reconhecidos pelo sistema jurídico, e que
também, qualquer candidato é livre de desistir de um desafio eleitoral, se bem
o apetece fazer.
Reconhecemos com
todo mérito, como concidadão, a sua liberdade, em manifestar as suas ideias
sobre a vida do nosso país e do povo. Porém, com muita magoa e decepção,
lamentamos da sua posição ou propostas manifestadas na sua carata aberta ao Dr.
Kouba Yala, dada a atual conjuntura política, pois, tínhamos e temos grande
admiração pelas suas capacidades de análise da situação política do nosso país.
No entanto, não conseguimos compreender como conseguiu conceber uma ideia de
tamanha inidoneidade e desprovido de sapiência da realidade sócio-político do
nosso país, como essa que expos nessa carta.
Ainda,
classificamos de incoerente o seu conselho ao Dr. Koumba Yala, pois, não
vejamos o suporte para se considerar essa sua ideia de dos guineenses, aliás,
desconhecemos do referendo que fez para apurar tal conclusão.
Igualmente,
achamos que tem outros candidatos que certamente estão muito assedentados desse
seu sermão, isto é, os seus sermões enquadraria melhor se o endereçasse aos
outros candidatos, mas não ao Dr. Koumba Yala.
Por exemplo, caso
do Carlos Gomes Jr. (CADOGO), que relutantemente tenta em voltar à Guiné-Bissau
para se candidatar. Sendo que foi deposto através de um golpe militar, cujo os
autores permanecem mais poderosos nas chefias do comando militar, e ainda,
houve indícios de eventual envolvimento do Sr. CADOGO Jr. nos assassinatos e
torturas de muitas figuras públicas do pais.
Portanto, é muito
difícil a possibilidade de coabitação entre eles, considerando a experiência do
passado, dada a esse contraste. É como a expectativa de haver uma convivência
harmoniosa entre cão e gato.
Caro Sr. Dr.
Filomeno Pina, a história humana já nos comprovou bastante, que as posturas de
exceções será capaz de trazer soluções viáveis perante a nossa atual conjuntura
política.
Senão, vejamos o
exemplo da cativante história do Nelsom Mandela. Nos primórdios da implantação
da democracia na África do Sul, em particular, houve discriminações para com os
povos negros para exercerem os seus direitos cívicos, para participarem nas
escolhas dos dirigentes do pais, quanto mais, por acaso, as suas participações
como candidatos, para serem escolhidos como dirigentes do seu pais. Contra essa
e mais outras causas, motivou a revolta do povo negro, sob liderança do Nelsom
Mandela, por isso, decidiram o seu afastamento, isto, na prisão por 27 anos.
Com isso, pelo que sabemos, segundo a história, não proporcionou a
tranquilidade e bem estar na África do Sul.
Portanto,
considerando as experiências históricas, apelamos que pensemos em construirmos
um pais justo e equilibrado, onde enquadrará toda a nossa adversidade e potencialidades,
sem qualquer discriminação.
Nosso caro Sr. Dr.
Filomeno Pina, gostaríamos que saiba que o Dr. Koumba Yala é um candidato, se
calhar, o único sem compromisso e pacto com, ou sob recomendação e amando da
CPLP e Portugal, e sim, do nosso povo.
Viva Unidade Nacional!
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