O porto foi construído com um financiamento conjunto
do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), União Europeia (UE) e Governo da
Guiné-Bissau num total de cerca de oito milhões de dólares (5,8 milhões de
euros).
Segundo Rui de Barros, o setor da pesca emprega de
forma direta e indireta mais de 100 mil guineenses, pelo que constitui uma
aposta do executivo dotá-lo de melhores infraestruturas de apoio.
Fonte do Ministério das Pescas disse à Lusa que o novo
porto tem 360 metros de largura e uma rampa de acostagem de navios de 60
metros.
O Governo pretende construir mais uma ala de acostagem
de navios, também de 60 metros: a ideia é fazer com que o novo porto tenha a
forma de um 'T' com 60 metros em cada barra.
O ministro das Pescas do Governo de transição, Mário
da Rosa, afirmou que a nova estrutura vai poder acolher navios de pesca
artesanais e industriais e conta com um mercado de venda de peixe fresco, já em
funcionamento.
O porto vai empregar de forma direta cerca de 1900
pessoas, sobretudo mulheres.
As obras de construção da nova infraestrutura
começaram em 2005, terminaram em 2011, mas só ali funcionava o mercado: a
inauguração e a entrada em funcionamento do resto do espaço vinha sendo adiada
de então para cá.
Em breve será ali instalado um posto de combustíveis e
ainda serviços de apoio aos navios, venda de víveres para a tripulação, conservação
e tratamento do pescado da Guiné-Bissau.
É intenção das autoridades guineenses fazer com que o
pescado do país seja exportado a partir do porto do Alto Bandim, referiu fonte
do ministério das Pescas, indicando faltar apenas que o laboratório de controlo
de qualidade financiado pela UE entre em funcionamento.
A par da castanha do caju, a pesca é das principais
fontes de receita para o Estado guineense, contribuindo o setor com 40 por
cento do Orçamento Geral do Estado.
//Lusa// Tchogue
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