Em abono de verdade, este senhor (Ká) nunca fez nenhum curso, começou pela medicina nem passou
de 2º ano de curso de medicina. Por isso ficou frustrado, autodesignando
falciosamente com título de Dr até ao ponto de ficar sem dignidade como esta aparecer...
Há coisas que não
mudam. Maneiras de ser. Lembro-me de uma reunião de guineenses há cerca de
quinze anos atrás, na qual participou Fernando Ká, já à época dirigente
associativo. Já para o fim da guerra, quando estava mais que visto que Nino não
se aguentaria sem os senegaleses, tratava-se de convencer o senhor a desistir
da agressividade do seu discurso pró-Nino, pois considerava-se que se tratavam
de opiniões pessoais e não de uma posição colectiva, ou sequer representativa
do sentir da maior parte dos seus associados.
A impressão que me
deixou na altura, foi de estar perante uma pessoa convencida, arrogante e
intratável.
1) Continuando a
apresentar o cartão-de-visita de dirigente associativo, seria bom que, antes de
outras considerações, esclarecesse se fala em nome pessoal, ou da Associação
que diz representar; falando em nome da Associação, se está mandatado para isso
ou se é por iniciativa própria; estando mandatado para isso, se o projecto de
tal incumbência foi discutido inclusivamente.
2) Mesmo que tenha
respondido afirmativamente a todas as anteriores, o que lhe permite extrapolar
que, para além dessa associação, representa a globalidade da comunidade guineense
em Portugal? Posso apresentar-lhe bastantes guineenses que não se reverão na
sua unanimização. Bastante poderosa, a lógica indutiva de FeKa = associação =
comunidade = povo guineense.
A indignação serve-se
quente: porque só agora reage ao caso dos sírios e dos «insultos» ao PR e MNE?
Porque na altura,
estavam por cima, calcavam a Guiné aos seus pés; foi preciso a situação ter-se
invertido, para acordar e acorrer em socorro dos coitadinhos dos dirigentes
portugueses, tão maltratados pela bandidagem; como bom mercenário, julga que
assim terá mais visibilidade e será mais valorizado o seu papel, que lhe
ficarão eternamente gratos por lhes ter dado a mão.
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