O novo Governo guineense suspendeu provisoriamente a
exportação de madeira para dar prioridade ao escoamento da castanha do caju,
foi decidido em conselho de ministros.
Em comunicado a que a Lusa teve hoje acesso, o
Governo de Domingos Simões Pereira informa que deu orientações aos ministros da
Economia e Finanças, do Comércio e ao secretário de Estado dos Transportes e
Comunicações, para a partir de hoje priorizarem a exportação da castanha do
caju no porto de Bissau.
Desta forma fica suspensa a exportação da madeira
cujos camiões carregados de contentores começaram a ser retirados hoje das
imediações do porto de Bissau, deixando passar para o embarque os carregados de
castanha de caju.
A exportação da madeira foi apontada como sendo a
razão para atrasos no escoamento para o exterior da castanha de caju (principal
produto de exportação da Guiné-Bissau) e ainda para dificuldades de atracagem
de navios carregados de produtos alimentares no porto de Bissau.
Desde o mês de fevereiro o porto de Bissau e as
zonas circundantes estavam literalmente inundados de camiões carregados de
contentores com madeira o que dificultava a circulação de automóveis e pessoas.
O facto tem sido bastante criticado nas ruas da
capital guineense.
Outras medidas anunciadas também naquela que foi a
primeira reunião do conselho de ministros prendem-se com o pagamento de dois
meses de salários em atraso aos funcionários públicos, prolongamento do ano
letivo nas escolas públicas até agosto e ainda encetar medidas para a retoma do
fornecimento de água canalizada e eletricidade à população de Bissau.
As medidas fazem parte de um Plano de Urgência e
Plano de Desenvolvimento a serem executados durante o mandato de quatro anos do
Governo.
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