
A reunião nacional de validação do plano ambiental e
social atualizado está marcada para sexta-feira, num hotel em Bissau, e é um
encontro semelhante ao que tem decorrido nos países vizinhos - Senegal, Gâmbia
e Guiné-Conacri.
"Essas reuniões estão a ser levadas a cabo com
alguma urgência, no sentido de se viabilizar o lançamento dos concursos para a
construção da linha", tendo em conta que a produção de energia deverá
arrancar "nos finais do primeiro semestre de 2015", explicou o
ministro dos Recursos Naturais da Guiné-Bissau, Daniel Gomes, em comunicado.
A Organização para o Aproveitamento do Rio Gâmbia
(OMVG, na sigla francesa) tem em curso a construção da barragem de Kaleta, na
Guiné-Conacri, e tem um contrato assinado para a construção de uma segunda
barragem em Sambagalou - localizada no Senegal, mas com parte da albufeira de
185 quilómetros quadrados na Guiné-Conacri.
Os estudos de impacto ambiental e social, como o que
vai ser analisado na sexta-feira, em Bissau, "são considerados
imprescindíveis pelos parceiros técnicos e financeiros para a construção da
linha e respetivos postos de transformação, que irão viabilizar a utilização
dessa energia", destacou Daniel Gomes.
O governante guineense é atualmente o presidente em exercício
do conselho de ministros da OMVG.
A organização foi criada em 1978 para responder às
necessidades de energia, segurança alimentar e comunicações dos quatro países
envolvidos.
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