Isto não é segredo para ninguém, o Nuno Gomes Nabiam
não é do PRS, mas os maquiavélicos, tribalistas, mentes perversos de alguns
infiltrados do PAIGC venderam isso na Praça Pública, com intuito de Colar
sempre, todos elementos da Honrosa etnia
Balantas ao PRS, o que é uma vergonha para aqueles que o fazem. O PRS é um
partido nacional, com militantes de diferentes etnias da Guiné – Bissau, por exemplos:
Balantas,
Fulas, Papeis, Mandingas, Mancanhes (Brames), Mandjacas, Felupes, Biafadas,
Bijagós, Nalus, Tandas, Oincás, Saraculés, Padjadingas, Beafadas, etc. Acho
que a Guiné - Bissau não ganha nada com isso, o PAIGC não ganha com isso e
mesmo outras etnias não vão ganhar nada com isso, e ao longo do tempo poderá
causar sérios problemas Sociais com graves custos. Por isso é urgente uma legislação
que regule sobre esta matéria, para que desta vez sejam criadas leis que
normalizem os desvios comportamentais dos certos Guineenses.
Agir deste modo é sem dúvidas um insulto gratuito, e
das piores formas da discriminação contra uma das principais etnias da Guiné-Bissau
(os Balantas), colando-os ao PRS, e aos Militares. PRS é Partido nacional assim
como os Militares, deveriam merecer o respeito de todos guineenses e o PALOP em
geral, porque foram estes Militares que contribuíram para os libertarem contra
colonialistas.
É sabido que há muitos Balantas que não se revém ao
PRS, uma formação Política em que representadas todas outras etnias. Como PRS,
o PAIGC também tem todas as alas, de Manjacos, dos Fulas de Mandingas e Gebas
etc. Ou seja neste momento é ala manjaca que esta no Poder, pois, o JOMAV é
Presidente. Com a mesma lógica o PAIGC poderia ser chamado também o Partido
Tribal dos Manjacos. Pensem nisso, e Vejam como isso possa contribuir para
desintegração social, uma das causas dos conflitos, e motivo de revolta e de
discriminação social.
A meu ver para acabar com isso devem existir Leis
nacionais contra discriminação étnica para regulamentar este fenómeno, e evitar
o pior. Pois, sabemos que estes complexos contra os Balantas estão bem
enraizados na Sociedade Guineense.Será que somos todos acéfalos, que só
acreditamos mais no que “os de fora”
trazem para nos impo a divisão poderem explorar-nos melhor? Não, não acho...!
Devemos é USAR AS NOSSAS CABEÇAS PARA PENSAR, apenas
isso, ate que não custa tanto, basta querer...
Pois bem, com conhecimento de causa, após tantos
anos da independência, teremos de estar no nosso próprio caminho e confiar em
nossos próprios recursos, na força unificadora.
A Guiné – Bissau deve fazer esforço para a
eliminação das divisões étnica no país para garantir que a Guiné - Bissau não
seja dividido em grupos étnicos hostis à vantagem de
imperialistas predatórios.
As crises cíclicas na Guiné - Bissau são um reflexo
das falhas de construção da nação, através do sistema único de Estado. Todos os
governos que passaram na Guiné – Bissau não conseguiram unificar o
povo guineense na medida em que eles não podem mais realizar funções
básicas: como educação, segurança ou governança.
Os governos estrangeiros com conhecimento de causa
também tentam desestabilizar a Guiné - Bissau, alimentando a divisão étnica ou
apoiando os fantoches.
Os regimes guineenses controlados como fantoches têm
sido absolutamente atrasados na entrega de serviços públicos desde a imposição
de políticas neoliberais pelas instituições financeiras internacionais.
Nota: Os artigos assinados por amigos, colaboradores ou outros não vinculam a
IBD, necessariamente, às opiniões neles expressas.
Senhor James Wilbonh Flora, tu não passa de um tribalista da primeira, o seu artículo não tem nada a ver com a reconciliação, desde que o Jomav ganhou as eleições o seu lado tribalista anda muito perturbada, tu sabes melhor que ninguem, quem foi o pai e o grande inventor do tribalismo na Guiné, o melhor que podes fazer é ser sincero contigo mesmo e deixar o povo da Guiné tranquilo.
ResponderEliminarMeu caríssimo irmão James Flora,
ResponderEliminarno meu entender, esta questão é de tudo, muito pertinente. Para quem olha pra a nossa guiné com propósito de entender os mais cavernosos problemas do nosso estado, a conotação "PRS o partido dos balantas" é, no mínimo, alarmante. Por isso, devo valorizar e agradecer por ter trazido para discussão esta questão.
Porém a forma que escolhemos para resolver um problema pode ditar a sua resolução efectiva ou simplesmente sua agravação.
Será que o método que utiliza é o mais adequado? Será com insultos que vamos resolver todos os nossos problemas ou temos outras forma mais diplomatas que também nos poderão ser uteis?
Meu caro, devemos, sem preguiça, resolver os nossos problemas na base de diálogos argumentativos em que só ganha o argumente mais forte e não a voz que grita mais alto ou que lança piores ameaças.
Seguindo esta logica da utilidade da razão como ferramenta medular para resolução dos nossos problemas, quero partilhar aqui consigo e com os nossos, o meu humilde ponto de vista relativamente a esta questão.
1) PRS não é um partido de balantas porque nem todos os balantas são do PRS, mas se de facto queremos analisar a realidade sem pretensões, devemos admitir que as piquenas ou grandes ligações que existem entre o partido e o termo BALANTA foram imprudentemente utilizados para obtenções de votos o que é uma estratégia "politicamente inteligente" mas ideologicamente grave.
2) Por outro lado, podemos admitir que Nuno Nabian possa até não ser um militante do PRS, mas que não tenha nenhuma ligação com o partido estaríamos hipocritamente a mentir-nos. Embora sendo um candidato independente, sabemos que foi inicialmente apoiado pelo fundador do partido, homem mais respeitado no partido e depois pelo próprio partido. Contudo, não vejo nenhum mal em Nuno Nabian pertencer ao PRS
No entanto, é urgente solucionar estas questões, não criticando aqueles que denunciam uma realidade, mas sim reconhecendo a realidade e trabalhar para a mudar.
Hoje fala-se das reformas necessárias no estado, e segundo um olhar ilusório sobre a realidade guineense, advogamos que as referidas reformas são nas forças armadas, mas para quem vai mais alem sabe que, se existem reformas urgentes é no seio dos núcleos políticos começando pelo PAIGC e PRS sendo que, este ultimo tem que despir o mais rapidamente a camisa étnica a e lutar para ser um partido com o qual todos podem se identificar. porque precisamos, no nosso campo politico, de um partido com tamanho do PRS e para tal não deve vestir camisola de um grupo étnico seja qual for, mesmo que fosse por engano.
Esta a o minha opinião que vale o que vale mas é livre e unicamente minha.
E muito educadamente as minha desculpas se de uma forma ou de outra lhe tenha ofendido, saiba que jamais será o meu proposito.
Mantenhas na guinendadi
Caros leitores deste blog,
ResponderEliminarAntes de mais, agradeço muito a declaração do Secretário Geral do PRS Dr. Florentino Mendes Pereira por essa nítida esclarecimento sobre a situação real do nosso País sobretudo de divisão étnica que alguns guineenses estão a criar no País..
Eu só queria colocar as questões ao meu caro colega Rodrigo Valente.
Será que o James W. Flora que falou ou o Secretário Geral do PRS que deu a entrevista?
Porque é que, como intelectual que é e como cidadão guineense que é e a instabilidade social da Guiné-Bissau deveria merecer a sua maior preocupação e, em vez de facilmente deturpando a informação que não foi dada pelo J.W.F? Que vergonha essa de ter um cidadão do tipo R.V. continuar a escamotear a verdade e ignorar por completo a situação real da GB? A final, entre você e J.W.F, quem é o tribalista? Só falar por falar sem mínima análise e responsabilidade ? É lamentável! Nós devemos pautar pela verdade e não reagir de forma injúria ao irmão mesmo o meu pai é do PAIGC ou de outra formação Política.
Obrigado