quinta-feira, 2 de julho de 2015

Os ministros da área económica e financeira dos oito países membros da União Económica e Monetária Oeste Africana reunidos em Bissau

Os ministros da área económica e financeira  dos oito países membros da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA) estão reunidos em Bissau no âmbito da sua segunda reunião ordinária.

 A cerimónia de abertura do evento que decorre até amanhâ, nas instalações do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), foi presidida pelo ministro das Finanças da Republica do Níger e igualmente Presidente do Conselho de Ministros da UEMOA.

Na sua intervenção, Saidou Sidibé revelou que os países da UEMOA conseguiram este ano um crescimento do seu Produto Interno Bruto na ordem de 7,2 por cento contra 6,6 por cento  do ano passado, graças a performance do sector terciário e da produção industrial.

Disse que a manutenção da referida performance passa pela garantia de estabilidade sociopolítica e de segurança no espaço comunitário.

Em declarações à imprensa, à margem da reunião, o ministro da Economia e  Finanças da Guiné-Bissau disse que o encontro é realizado trimestralmente e rotativamente  nos  Estados membros da organização.

Geraldo Martins disse tratar-se de reuniões para discutir as questões económicas, financeiras e monetárias nos oito Estados membros da UEMOA.

O ministro das Finanças da Guiné-Bissau disse que existem ainda outros pontos inscritos na Ordem do Dia da Reunião do Conselho de Ministros da UEMOA, nomeadamente a questão da Lei Uniforme sobre o Branqueamento de Capitais, o Programa Estatístico Regional da organização para o ano 2015/20 bem como o reforço dos dispositivos para as crises no sector bancário no espaço comunitário.

Geraldo Martins disse que a situação económica da organizaçâo é boa, acrescentando que a organização está a porta-se bem do ponto de vista económico.

Declarou que a taxa de crescimento económica no ano passado foi de 5 por cento e que estima-se que os países do espaço UEMOA vão continuar a crescer na ordem de 6 à 7 por cento.

"A Guiné-Bissau que é um país cuja economia não crescia em média dos países da UEMOA, também cresceu entre 4 e 5 por centos", explicou.
Geraldo Martins sublinhou que apesar de todas as crises que está a afectar vários países mais desenvolvidos, os países da UEMOA estão a portar-se bem do ponto de vista económico.

Instado a dizer sobre o que espera da reunião de Bissau, Geraldo Martins frisou que é, acima de tudo, um espaço de solidariedade entre os países membros da UEMOA, salientando que são Estados que partilham a mesma moeda e políticas comuns em vários sectores nomeadamente, o monetário e fiscal.

"Esperamos que as decisões que vão ser tomadas no encontro reforcem  ainda mais a coesão na organização e sobretudo a sua solidariedade entre os povos", disse.Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau


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