sábado, 22 de outubro de 2016

O Ex-chefe da Armada guineense, José Américo Bubo na Tchuto foi recebido com muita euforia no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau

O Ex-chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto regressou à Guiné-Bissau na madrugada deste sábado, 22 de Outubro 2016, sob uma recepção ‘heróica’ de centenas de guineenses que se deslocaram ao aeroporto internacional ‘Osvaldo Vieira’.

Além de cidadãos que marcaram presença no aeroporto de Bissau, outros preferiram aguardar em diferentes artérias da Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria para ovacionar o regresso à casa do contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, recentemente libertado de uma prisão federal norte-americana de Nova Iorque.

Em poucas palavras que se ouviu da boca do Bubo Na Tchuto, em crioulo é: "fidju tchon, na si Tchon. Na é terra no kibi li tudu"…” que significa em português- “o filho da terra voltou para sua terra…o lobo não come lobo…vamos caber todos nesta terra…”.

Na Tchuto foi recebido por familiares e amigos, num reencontro emocionante de risos e lágrimas, uma comitiva composta por mais de três dezenas de viaturas acompanharam o contra-almirante até ao hotel onde terá sua primeira noite de regresso a sua terra natal, depois de ter cumprido cerca de quatro anos de prisão nos Estados Unidos da América.

O coordenador para a recepção de contra-almirante, deputado Mário Fambé agradeceu o povo guineense pela recepção calorosa, lamentando o tratamento que o governo e o Estado da Guiné-Bissau, deu aos problemas de Bubo e da jornalista guineense desaparecida em Angola.

“Ficamos indignados com o governo e o Estado da Guiné-Bissau que devem defender seus filhos independentemente dos seus actos, ou seja, pelo menos pronunciar-se sobre o assunto. Mas nunca alguém se pronunciou sobre caso de Bubo”, lamentou Fambé com uma voz trémula.

Fambé agradeceu em nome da família, o advogado norte-americano Patrick Joyce que defendeu Na Tchuto na última fase do processo, estendendo o agradecimento à população que deixou de dormir para solidarizar-se com Bubo.

Recorde-se que José Américo Bubo Na Tchuto foi preso a 4 de Abril de 2013 nas zonas marítimas nacionais, de acordo com as testemunhas de um dos presos posteriormente libertado em Cabo Verde, Vasco Nacia.


A colaboração com a justiça norte-americana e o bom comportamento na prisão terão sido factores suficientes para que a pena de Bubo na Tchuto fosse definida em apenas quatro anos, de acordo com a sentença lida no início de Outubro em curso, em Nova Iorque. Com Odemocrata

2 comentários:

  1. Duas senhoras, há muito tempo, tanto falaram que seu vizinho era ladrão, traficante que o Almirante acabou preso! Uns mais de 1095 dias depois, descobriram que o Almirante era inocente.

    O Almirante foi solto, e esta na eminencia de processar as senhoras.

    No tribunal, as senhoras dizeram ao juiz: - Comentários não causam tanto mal.

    E o juiz respondera: - Escrevam os comentários num papel, cada, depois piquem e joguem os pedaços nos caminhos de casas.

    Amanhã, voltem para ouvir as sentenças. As senhoras obedeceram e voltaram no dia seguinte.

    - Antes da sentença, terao que catar os pedaços de papeis que espalharam ontem - disse o juiz. Responde as senhoras:
    - Não podemos fazer isso. O vento deve tê-los espalhados, já não sabemos onde estão.

    Responde o juiz: - Da mesma maneira, uns simples comentários pode destruir a honra de um Almirante, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se podem falar bem de uma pessoa, é melhor que não se digam nada.

    Sejamos donos de nossa boca para não sermos escravos de nossas palavras.

    https://www.publico.pt/destaque/jornal/as-duas-mulheres-que-desafiaram-o-narcotrafico-e-os-militares-26367854

    https://www.publico.pt/mundo/noticia/exministra-tem-serias-suspeitas-de-envolvimento-de-altos-responsaveis-da-guinebissau-no-narcotrafico-1582607

    http://tchogue.blogspot.pt/2016/10/o-ex-chefe-da-armada-guineense-jose.html

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