
Os referidos navios conduzidos para o
porto de Bissau, foram encontrados a pescar nas águas nacionais com as redes
proibidas pelas normas intencionais de actividades pesqueiras. Esta não é a
primeira vez que navios de pavilhões chineses são capturados pelas autoridades
de fiscalização marítima. Aliás, a captura de pesqueiros chineses em práticas
ilícitas são actos frequentes e constantes no nosso país.
Segundo o Vice-Chefe do Estado-maior de
Armada, o Comodoro Armando Sigá, a unidade naval, para além das suas missões
fiscais de rotinas, tem a missão fundamental de defender a integridade
territorial das zonas marítimas, busca e salvamento e a fiscalização. Hoje
essas missões de fiscalização marítima são cumpridas em conjunto com a Guarda
Nacional através da sua brigada costeira. As acções fiscais conjuntas
permitem-nos inteirar-se da situação dos nossos mares, isso não obstante termos
dificuldades de o controlar eficazmente.
Portanto foi no sentido de efectuar e
controlar o espaço marítimo que o Estado-maior de Armada enviou para o mar, um
destacamento de marinheiros que conseguiram, durante a missão, capturar oito
navios pesqueiros de pavilhões chineses que cometeram infracções, disse o
Comodoro Armando Sigá.
O Comodoro sublinhou que os pesqueiros
foram aprisionados por terem utilizado redes de pesca proibidas. Sendo assim,
eles tinham que ser capturados e sancionados. Adiantou que os proprietários dos
navios aceitaram pagar as multas aplicadas pelas autoridades competentes do
país.
Em termos de equipamentos, o
interlocutor evocou a insuficiência de meios adequados para um melhor
cumprimento das tarefas de fiscalização marítima incumbida. Por outro lado,
disse que a colaboração da sua unidade naval com a Guarda Nacional neste
sentido é muito positiva e frutuosa. Pois, os dados estatísticos deste ano,
isto é, entre Janeiro e Dezembro, apontam que foram aprisionados 12 (doze)
barcos praticando pesca ilícita.Com as FARP’s
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