As Forças Armadas da Guiné-Bissau que
fazem parte do contexto das nações, participaram de 18 - 29 de Setembro último
no Brasil, os treinos militares da Comunidade dos países Língua Portuguesa (CPLP)
denominado Exercício Felino 2017.
Os Exercícios de serie Felino que são
planejados para um ciclo adestramento de dois anos têm como finalidade preparar
uma Força Tarefa Conjunta Combinada (FTCC), no quadro da CPLP para atingir,
manter e também aperfeiçoar a capacidade de intervenção em missão de apoio à
paz e de ajuda humanitária aos níveis operacionais e tácticos. Para além disso,
os exercícios visam igualmente realizar treinamentos para a organização, o
planejamento e o comando e controlo de operações sob a égide de Nações Unidas
em resposta às possíveis situações de crise que surgirem e forem incumbidas à CPLP.
A componente guineense de oito militares
que tinham sido integrados nas diferentes células criadas para o cumprimento
das tarefas e chefiada pelo Chefe-Adjunto da Divisão de Operações e Treino do Estado-maior
General, Tenente-coronel José António Sanca deram uma contribuição positiva ao
longo das actividades agendadas. Esse sucesso deveu-se a sua larga experiência
profissional e dedicação que têm sempre caracterizado a nossa tropa.
O Exercício Felino 2017 que decorreu na
Academia Militar Agulhas Negras que fica situada na vila de Resende, no
nordeste do Estado de Rio de Janeiro envolveu 55 oficiais dos Estado membros da
CPLP e 1460 homens de força de paz, fornecidos pelo Exército brasileiro.
No diz respeito a acomodação, as
delegações dos países participantes que deixaram a cidade do Rio de Janeiro no
dia 17 de Setembro para Resende, local onde decorreu o exercício foram alojadas
no Hotel Resende INN, situado à alguns minutos de percurso da Academia Militar
Agulhas Negras.
A cerimónia da abertura do Exercício
Felino 2017 que teve lugar nas instalações daquela Academia, foi presidida pelo
General Costa Neves, Comandante da AMAN, na presença do Director do Exercício,
General Leite. Após os discursos seguiram-se os desfiles militares dos cadetes,
visita ao Museu da mesma e outras actividades agendadas.
Na primeira semana, as actividades foram
dominadas pelo processo de ambientação da situação do exercício (eventos e
incidentes), pelas apresentações geo-historicas dos países pelos respectivos
chefes de delegações.
Em conformidade com as regras de
trabalho, os oficiais da Guiné-Bissau assim como os dos outros Estado membros
da Comunidade, foram integrados nas diferentes Células de Operações que compõem
os grupos de DIREX e FTCC. Assim, a Guiné-Bissau tinha cinco (5) oficiais na
DIREX e três (3) na FTCC.
Os oficiais guineenses chefiados pelo
Vice-Chefe da Divisão de Operação e Treino, Tenente-coronel José António Sanca
regressou, ao país na primeira semana de Outubro e foram recebidos pelo Chefe
do Estado-maior General. Com as FARP’s
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