No
Centro de Formação dos Oficiais Subalternos “GENERAL TAGME NA WAIE”, o Vice-Chefe
do Estado Maior General das Forças Armadas, Tenente General dos Comandos Mamadú
Turé (N´krumah) acompanhado pelos altos oficiais das Forças Armadas presidiu a primeira
formação considerada de formação piloto dos oficiais das FARP’s
O curso que durou mais de três meses e
administrado por instrutores militares nacionais tem iniciado em 10 de Agosto
no Centro de Formação Militar de Cumeré, foi transferido no dia 29 do mesmo mês
Escola de Formação dos Oficiais Subalternos de S. Vicente (criada em 2013),
devido a início da instrução dos Mancebos. O curso conta com a participação de
30 (trinta) formandos que estudaram as matérias sobre a técnica de informação,
direito, preparação especiais, educação cívica, relações militar-civis entre
outros.
Tenente General Mamadú Turé (N´kruma),
em representação do Chefe do Estado-maior General, felicitou os formandos pela
conquista dos poucos lugares que têm para esta primeira formação considerada de
formação piloto. Exortou os mesmos, que continuassem a dar informações reais e
precisas, é uma tarefa difícil e nobre porem as expectativas de que deles se
esperam são grandes. A realização deste curso de Segurança e Inteligência
Militar e a implementação dos objectivos pelo Estado Maior General das Forças
Armadas, consagra-se no âmbito da sua política de formação, superação e
capacitação dos militares que é suas prioridades sublinhou o Tenente General,
que por conseguinte recomendou aos recém-formados para implementar na prática
no tempo real e com a máxima isenção os conhecimentos adquiridos.
Coronel Remon Sambú, Chefe da Divisão
Central da Inteligencia Militar do Estado Maior General das Forças Armadas,
mostrou-se muito satisfeito pela forma como o Estado-maior General permitiu que
este curso fosse realizado na Guiné-Bissau, apesar de todas as dificuldades
existentes em termos recursos materiais, financeiros e logísticos. Por isso,
disse estar extremamente impressionado pela decisão do Chefe do Estado-maior
General, Biaguê Na N´Tan em aceitar que as Forças Armadas Revolucionarias do
Povo (FARP) procurem os caminhos de conhecimento sendo este a base do
desenvolvimento de qualquer país sobretudo no domínio da Defesa e Segurança. O
coronel estimou a continuidade de formações de género acreditando que,
realmente só com isso é que se possa mudar efectivamente o cenário da
informação em vigor no sector da Defesa e da Segurança do país.
Segundo o Coronel Augosto Bicoda, Chefe
do Gabinete do Chefe de Estado Maior General das FARP que falava em nome dos
instrutores do curso, disse que a avaliação do comportamento dos formandos é
considerada positiva visto que esses já antes desta formação possuam alguns
conhecimentos da área e com uma certa categoria social e militar, facto que os
obrigou a comportar-se duma forma aceitável.
Sublinhou que a Guiné-Bissau dispõe hoje
condições para se Auto formar no domínio básico de Segurança e Inteligência
Militar, contudo existem necessidades de promover constantes formações de
reciclagem e superação dos seus quadros para que possam assim, administrar os
cursos.
Tenente-coronel Alberto Té, Director do
Curso fez um balanço positivo de mais três meses de formação uma vez que, as
notas obtidas vão de bom à excelente pois, alguns dos formandos já têm uma
certa experiencia prática no serviço da Informação. Mas contudo, mostrou-se
satisfeito por ser ele o primeiro Director do curso neste Centro de S. Vicente
à formar alunos no domínio de Segurança e Inteligência Militar. Alberto Té
reconheceu que nada seria possível como é óbvio, sem o apoio do Chefe de Estado
Maior General das FA.
Também afirmou ter acompanhado de perto
todo o curso e que pessoalmente deixou um concelho bem claro para todos os
formandos de que: hoje as FARP precisam virar a página da sua história e evitar
de intrometer-se nos problemas que não beneficiam a sociedade guineense e a sua
população.
Em representação dos formandos, Alferes
Domingos Virgílio mostrou sua grande satisfação de serem os primeiros a
beneficiar dum curso interno em matéria de Segurança e Inteligência Militar e
também pela confiança que os instrutores depositaram neles, pelo apoio
concebidos para superar as limitações profissionais e vencer as dificuldades e
os desafios que ora serviram de motivação na construção de novos conhecimentos.
Prometeu dar todo o seu empenho para o crescimento das FARP segundo os sonhos
do General do Exercito Biaguê Na N´tan. Com as FARP
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