sábado, 9 de dezembro de 2017

Estado-maior General das Forças Armadas Revolucionarias do Povo da Guiné-Bissau encerra primeiro Curso Básico de Segurança e Inteligência Militar

No Centro de Formação dos Oficiais Subalternos “GENERAL TAGME NA WAIE”, o Vice-Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, Tenente General dos Comandos Mamadú Turé (N´krumah) acompanhado pelos altos oficiais das Forças Armadas presidiu a primeira formação considerada de formação piloto dos oficiais das FARP’s

O curso que durou mais de três meses e administrado por instrutores militares nacionais tem iniciado em 10 de Agosto no Centro de Formação Militar de Cumeré, foi transferido no dia 29 do mesmo mês Escola de Formação dos Oficiais Subalternos de S. Vicente (criada em 2013), devido a início da instrução dos Mancebos. O curso conta com a participação de 30 (trinta) formandos que estudaram as matérias sobre a técnica de informação, direito, preparação especiais, educação cívica, relações militar-civis entre outros.

Tenente General Mamadú Turé (N´kruma), em representação do Chefe do Estado-maior General, felicitou os formandos pela conquista dos poucos lugares que têm para esta primeira formação considerada de formação piloto. Exortou os mesmos, que continuassem a dar informações reais e precisas, é uma tarefa difícil e nobre porem as expectativas de que deles se esperam são grandes. A realização deste curso de Segurança e Inteligência Militar e a implementação dos objectivos pelo Estado Maior General das Forças Armadas, consagra-se no âmbito da sua política de formação, superação e capacitação dos militares que é suas prioridades sublinhou o Tenente General, que por conseguinte recomendou aos recém-formados para implementar na prática no tempo real e com a máxima isenção os conhecimentos adquiridos.

Coronel Remon Sambú, Chefe da Divisão Central da Inteligencia Militar do Estado Maior General das Forças Armadas, mostrou-se muito satisfeito pela forma como o Estado-maior General permitiu que este curso fosse realizado na Guiné-Bissau, apesar de todas as dificuldades existentes em termos recursos materiais, financeiros e logísticos. Por isso, disse estar extremamente impressionado pela decisão do Chefe do Estado-maior General, Biaguê Na N´Tan em aceitar que as Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) procurem os caminhos de conhecimento sendo este a base do desenvolvimento de qualquer país sobretudo no domínio da Defesa e Segurança. O coronel estimou a continuidade de formações de género acreditando que, realmente só com isso é que se possa mudar efectivamente o cenário da informação em vigor no sector da Defesa e da Segurança do país.

Segundo o Coronel Augosto Bicoda, Chefe do Gabinete do Chefe de Estado Maior General das FARP que falava em nome dos instrutores do curso, disse que a avaliação do comportamento dos formandos é considerada positiva visto que esses já antes desta formação possuam alguns conhecimentos da área e com uma certa categoria social e militar, facto que os obrigou a comportar-se duma forma aceitável.

Sublinhou que a Guiné-Bissau dispõe hoje condições para se Auto formar no domínio básico de Segurança e Inteligência Militar, contudo existem necessidades de promover constantes formações de reciclagem e superação dos seus quadros para que possam assim, administrar os cursos.

Tenente-coronel Alberto Té, Director do Curso fez um balanço positivo de mais três meses de formação uma vez que, as notas obtidas vão de bom à excelente pois, alguns dos formandos já têm uma certa experiencia prática no serviço da Informação. Mas contudo, mostrou-se satisfeito por ser ele o primeiro Director do curso neste Centro de S. Vicente à formar alunos no domínio de Segurança e Inteligência Militar. Alberto Té reconheceu que nada seria possível como é óbvio, sem o apoio do Chefe de Estado Maior General das FA.

Também afirmou ter acompanhado de perto todo o curso e que pessoalmente deixou um concelho bem claro para todos os formandos de que: hoje as FARP precisam virar a página da sua história e evitar de intrometer-se nos problemas que não beneficiam a sociedade guineense e a sua população.

Em representação dos formandos, Alferes Domingos Virgílio mostrou sua grande satisfação de serem os primeiros a beneficiar dum curso interno em matéria de Segurança e Inteligência Militar e também pela confiança que os instrutores depositaram neles, pelo apoio concebidos para superar as limitações profissionais e vencer as dificuldades e os desafios que ora serviram de motivação na construção de novos conhecimentos. Prometeu dar todo o seu empenho para o crescimento das FARP segundo os sonhos do General do Exercito Biaguê Na N´tan.  Com as FARP

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