A Caritas da Guiné-Bissau pede a solidariedade dos parceiros
internacionais para ajudarem o país com medicamentos de Tuberculose e
SIDA praticamente inexistentes.
O apelo foi lançado esta quinta-feira pelo Secretário Nacional, Pe
Domingos Binhague que encorajou os pacientes de Tuberculose e SIDA
internados nos diferentes centros do país a terem a fé, pois a Caritas e
o Governo estão empenhados na procura de soluções.
Entretanto, o programa de combate ao HIV/Sida funciona a meio gáz já a
mais de 11 meses devido a falta de fundos de apoio para combater o
flagelo.
Da última vez que os cofres do Fundo Mundial abriram a favor do apoio
ao combate ao HIV-sida na Guiné-Bissau, foi em Agosto de 2011.
A partir desta data todas as acções para o combate a esta pandemia
ficaram totalmente paralisadas. “Esta situação deixa as associações de
pessoas viventes com VIH/sida muito preocupadas”, explicou o Presidente
da Rede Nacional das Associações de Pessoas Viventes com Sida, Pedro
Mandica.
“A redução dos recursos do programa SIDA trouxe mais sofrimentos aos
viventes com HIV/Sida e há já alguns doentes de sida que abandonaram o
tratamento por falta de alimentação”, sublinhou.
Face a esta situaçao, o Presidente da Rede Nacional das Associações
de Viventes com Sida, Pedro Mandica lança um apelo ao governo que assuma
a problemática do VIH como assunto corrente do estado e lhe atribua um
orçamento consequente de acordo com a Declaração de Abuja.
A prevalência de 3, 4% coloca o país na lista dos estados com maior
prevalência a nível da África ocidental com a existência de mais 50 mil
pessoas viventes com o VIH.
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