Bissau – Com efeito de execução
imediata, 29 despachantes nacionais, de entre os quais despachantes oficias,
ajudantes despachantes e caixeiros despachantes, foram suspensos do exercício
das suas funções e viram barrado o acessos ao Sistema Aduaneiro Automatizado em
todas instituições aduaneiras da Guiné-Bissau.
De acordo com o despacho do
Ministro das Finanças de Governo de transição, Abubacar Demba Dahaba, datado de
29 de Janeiro, os despachantes em causa já vinham sendo alvo de denúncias de fraude
fiscal junto do Ministério Público guineense, no período entre 2007 e 2008, na
sequência de procedimentos criminais contra alguns funcionários da Direcção-Geral
das Alfandegas.
Tendo igualmente o Ministério
Público feito a acusação definitiva dos processos de que são incriminados, o
ministro das Finanças disse ter agido em conformidade com o estipulado no
artigo 6.º do Estatuto disciplinar de funcionários da administração central,
local e regional, aprovado pela Lei número 9/97, de 2 de Dezembro.
Assim, o referido grupo fica
suspenso das suas atividades laborais em todo território nacional, até a
decisão de absolvição ou condenação pela justiça guineense.
A medida já é do conhecimento da
Direção-geral das Alfândegas, do Ministério do Comércio, das próprias
Associação de despachantes e da Camara de Comercio, Industria, Agricultura,
Comércios e Serviços.
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