Bissau – Doze das
cem organizações da sociedade civil guineense anunciaram hoje que se recusam a
participar em qualquer iniciativa que fira os princípios constitucionais e
responsabilizam as autoridades de transição e regionais pelo "colapso do
processo de transição".
Em causa está a criação de uma
Comissão Multipartidária e Social de Transição, anunciada recentemente por
alguns partidos políticos, que de acordo com as organizações terá as mesmas
competências que a Assembleia Nacional, "o único órgão legítimo do qual
emana a legitimidade dos demais órgãos de transição".
A ir em frente, essa Comissão será
um golpe contra o Parlamento e visará "ressuscitar a velha intenção de
criar um Conselho Nacional de Transição, rejeitada pela esmagadora maioria dos
atores nacionais e da comunidade internacional", diz o comunicado,
assinado entre outros pela Liga dos Direitos Humanos.
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