Caros Amigos e Compatriotas!
Um grande abraço a todos, e dizer o nosso muito obrigado…
A razão é simples, por atingirmos ontem números elevados de visitas nos seguintes
países: Estados Unidos da América 4000,
Portugal 3800, Reino Unidos 810, Brasil 370, Guiné – Bissau 370, França 240,
Angola 210, Cabo Verde 180,Italia 160, Espanha 110,ect… isto significa que IBD é
“Excelência eleita pelos leitores.
Por isso estamos todos de parabéns, a confirmar que este espaço é para
todos sem exclusão, porque como tem vindo a notar, este diferencia de outros
Sites, aqui é uma fábrica de ideias, nós não somos alguém, não promovemos
ninguém, não temos nomes, somos uma alternativa a outros bloguistas. Escolhemos
uma forma peculiar de comunicar e exprimir, reconhecendo que possa ser vista a
partida como polémica, etnicista, e contra a Unidade Nacional…
Fomos várias vezes interpelados, por varias esferas
Sociais, querendo saber Os Nomes dos protagonistas do blogue. Respondemos
sempre que somos uma Ideia, apenas isso, queremos Promover os valores da etnia
Balanta e outras, que Somos com muito Orgulho, é uma etnia das tantas que
constituem o mosaico étnico da Republica da Guiné-Bissau. Até qui a partida não
vejamos nenhuma ofensa a quem quer que seja. Orgulhar-se da minha verdadeira
origem, até é direito Cívico, (Os Judeus que o Digam) não pode ser visto como
crime. É esta a nossa razão, força que nos impulsiona seguir a Frente.
Nos não estamos a Promover a Pessoa ou cultivar a
Personalidade, mas sim ideias, culturas, sensibilidades nossas, de uma etnia,
que acima de tudo, é uma etnia da Guiné-Bissau. Estrategicamente, definimos
este caminho partindo de pressuposto que a unidade nacional, é um processo
complexo exige um trabalho estratégico e transversal a todos, e conhecimento
profundo de tecido social heterogéneo do nosso País.
O AMÍLCAR CABRAL, (o único) conseguiu unir os seus camaradas na luta, mas
não foi por acaso. Ele, como sabemos, é filho de pais cabo-verdianos, mas não
foi com esta patente que iria fazer unidade nacional. Intelectualmente quis
facilitar as coisas, como?
Assumindo a condição natural de um guineense, nascido em Bafatá, tinha o
nome de Abel Djassy, e usava a SÚMBIA TÍPICA que lhe é conhecido, com isso
respeitar as pertenças étnicas e Culturas, as diferencias étnicas, que ditam o
pano de fundo da entidade de homem guineense (a verdadeira Guinendadi). Ou seja
aceitou as Origens étnicas sem Complexos embora tivesse razão para não o fazer.
A partir dela, construir uma plataforma de valores transversais a todas as
etnias, onde estavam diluídas todas as diferenças.
Se Ele o fez nestes moldes sozinho, qual é então o medo ou receio de
Assumimos a Nossas Pertenças?!
Nós respondemos esta pergunta sem receios ou rodeios, criamos este espaço,
para Conhecermos a nós mesmos, e sermos conhecidos como “Povo Balantas” que com
os outros compõem o Povo da Guiné-Bissau “Guineenses”, uma etnia que tem
responsabilidades quantitativa relativamente as restantes entidades
socioculturais do nosso País.
Acreditamos que se conseguirmos uma união entre o “Povo Brassa”, falando
todos a uma só voz, respeitando as outras etnias nas nossas diferenças, fazer
com que sejamos respeitados também, estaremos a Promover o Dialogo, a
Cidadania, Civismo, respeito ao próximo, em termos sociais, isto quer dizer,
evoluir nos conceitos. Todos estes adjetivos vão facilitar a tal união. A
Unidade Nacional, não é só palavras, é um Processo moroso, também não é o sinónimo
da Renúncia da Pertença étnica como tem sido gerido desde, a Morte de Cabral.
Vamos continuar Serenamente no nosso caminho, porque acreditamos, na
Humildade e na honestidade e na justiça, como as armas mais poderosas e
silenciosas na transformação Social de um Povo. O Nosso objectivo é Educar e
Promover, os valores sociais da etnia Balantas, eliminar eventualmente e
gradualmente as práticas que não servirão no Sec. XXI em diante, desta maneira
evoluir-nos, mas partindo dos pés bem assente nas raízes Culturais, para uma
Unidade Nacional Verdadeira e sólida assente nos nossos próprios valores. Sem
isso, nós não Acreditamos na UNIDADE dos GUINEENSES.
Acreditamos que se cada etnia fizer o Mesmo que estamos a fazer, o processo
da Unidade Nacional que todos almejamos, seria amplamente facilitado.
Este trabalho voluntário em que nós embocamos, foi fruto de uma reflexão
profunda sobre o tecido social Guineense, que tem a sua essência na Mestiçagem.
A Guinendadi, portanto, não pode existir sem aglutinar e absorver na
plenitude as diferentes entidades socioculturais que constituem o nosso Povo
(etnias) sob pena de ser uma mera utopia.
Acreditamos que uma Guinendadi genuína é um processo inclusivo, sentido, e
fundamentado nas nossas diferenças étnicas. Elas (diferenças) são autênticas e
reversíveis de modo que, de diferentes tornamos ao mesmo tempo iguais, um
Substrato homogéneo onde todos estão representados sem quotas.
Isto foi o que Cabral fez e
conseguiu Unir os seus Camaradas a volta luta da libertação Nacional com grande
sucesso, e é o que queremos implementar.
Nós estamos abertos às críticas, sugestões, tudo quanto possa contribuir
para melhorar a vida de um homem independentemente do "fenótipo" que
possa possuir.
Juntos, chegaremos, mas queremos que sejamos nós a traçar o nosso próprio
perfil, como um Povo.
Obrigado!
Intelectuais Balantas na Diáspora.
João Galvão Borges "A Unidade Nacional, não é só palavras, é um Processo moroso, também não é o sinónimo da Renúncia da Pertença étnica como tem sido gerido desde, a Morte de Cabral", Perfeitamente correcto SE e apenas SE, a mencionada Pertença (que não pode e muito menos deve aceitar a renúncia...) não se torne um factor de oposição à construção de uma Nação, una e indivisível. A 'Pertença', seja ela qual fôr, é 'património' de TODOS e para TODOS os Guineenses. Sem exclusão! A 'Pertença' se sã, se sadia passando pelo crivo de todos os parâmetros da sua avaliação, é SEGURAMENTE um factor de UNIÃO e JAMAIS um elemento ou factor de CLIVAGEM. Não se deixem inflamar no orgulho estreito de nacionalismos estreitos! Bem haja o Povo Unido da GBissau!
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