O
Brigadeiro-general da Polícia de Ordem Pública (POP) e ex-Comissário Nacional
desta corporação policial, Bitchofula Na Fafé, lançou um livro esta
quinta-feira, 13 de Março, em Bissau, intitulado «Nhoma Uma Trajetória De
Luta».
Trata-se
de uma obra de 163 páginas onde o autor revela o retrato da sua vida durante a
luta armada de libertação nacional. Em declarações à imprensa durante a
cerimónia, Bitchofula Na Fafe disse pretender com esta obra deixar uma história
viva e escrita.
«Devemos
fazer uma coisa destas para a nossa juventude futura, para compreenderem o que
fizemos ontem», revelou o autor.
Apesar
de reconhecer que nem tudo pode ser tido em conta pela juventude, apelou aos
seus colegas no sentido de terem a coragem de ensinar aos mais novos o mal e o
bem.
General
na reserva desde 2012, Bitchofula Na Fafe disse continuar a sua vida pela
política como militante do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo
Verde (PAIGC).
Na
cerimónia de lançamento estiveram presente muitos dos seus colegas da luta,
entre os quais Lúcio Soares, Teodora Inácia Gomes, Samba Lamine Mane e
Francisca Pereira.
De
acordo com o autor da publicação, «Nhoma» é uma história de vida sobre a luta
de um guerrilheiro do PAIGC, narrada pelo próprio.
O
nome significa «pano» ou fazenda, no dialecto balanta, que pretende transmitir a
ideia de «resguardo», interpretando a sorte que todos os pais desejam para os
seus filhos.
De
referir que esta é a primeira vez na história da Guiné-Bissau que um General na
reserva edita um livro sobre qualquer tema.
//PNN
Sou Paulo Lorã Da silva, vivo aqui em Paris,(frança) como é que posso conseguir este maravilhoso livro? Ainda nao li, mas sei que é uma boa obra, o ator é o Homem que sempre jà deu vários exemplos como filho que amou a Guiné,
ResponderEliminarTomara que todos pensam como o senhor general. Dar exemplos aos outros que a vida tem reforma quer função pública e militar. Eu pessoalmente agradeço a sua simplicidade e honestidade da sua parte. Continua no seio do partido a dar exemplo aos camadas jovens. Porque precisam de saber a verdade da luta armada e a sua importância apesar da independência muitas coisas mudaram.
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