ESTOU
AQUI PELA CONVERGENCIA DE TODOS OS GUINEENSES A CONSTRUCAO E CONSOLIDACAO DA
PAZ, DA UNIDADE NACIONAL, DA DEMOCRACIA E DO DESENVOLVIMENTO!
ESTOU AQUI POR UMA GUINÉ-BISSAU POSITIVA, DA LEI E DO BEM-ESTAR PARA TODOS!
ESTOU AQUI POR UMA GUINÉ-BISSAU POSITIVA, DA LEI E DO BEM-ESTAR PARA TODOS!
SUMÁRIO:Manifestação de Intenção1. Retorno á Guineendade2. Fundamentos do Estado de Direito Democrático
3. Politicas Públicas3.1 O ensino e a formação3.2 Saúde3.3 Justiça3.4 Economia3.5 Energia3.6 Agricultura, Pescas e Ambiente3.7 Infraestruturas Sociais3.8 Função Publica3.9 Defesa e Segurança3.10 Cultura e Desporto
3.11 Relações Internacionais
Manifestação
de Intenção
A
minha candidatura resulta de uma análise muito ponderada sobre a realidade
sociopolítica do país, vigente desde a sua independência, assolada pelas
constantes crises político-militares que levaram gradualmente a destruição do
aparelho do Estado e a consequente desorganização da sociedade guineense.
Uma
das causas dessas crises prende-se com a ausência de uma liderança forte,
inclusiva, versátil e com uma visão estratégica, capaz de mobilizar a
esmagadora maioria das forças vivas da nação, independentemente das suas
diferenças étnico-religiosas, politico-ideológicas, em torno dos ideais que
devem reger todos os Guineenses, nomeadamente, a justiça social, honestidade,
fraternidade, solidariedade, unidade nacional e trabalho.
O
país precisa de uma plataforma de entendimento, rumo ao desenvolvimento
sustentado e a felicidade que todos almejam.
Para
ajudar os meus compatriotas a pôr cobro a situação resultante da ausência da
liderança acima referida, decidi assumir, nesta conjuntura tão complexa e
difícil, o desafio de participar como candidato á Presidente da Republica nas eleições
gerais, marcadas para o dia 13 de Abril de 2014.
Isso
porque sinto-me preparado, politicamente, para conduzir o destino do pais, por
forma, a tirá-lo da situação em que se encontra e que em nada agrada aos
Guineenses.
Aliás,
é um dever ético que compete a cada cidadão em pleno gozo dos seus direitos
políticos e cívicos, que reúna as condições exigidas para servir bem o país.
Estou
ciente que é um risco candidatar-me ao cargo de Presidente da Republica, porque
a minha dignidade poderá ser posta em causa por todos aqueles que encaram a
política como um meio para atingir a boa reputação e o bom nome dos seus
adversários.
Mas,
por outro lado, é aliciante e gratificante para mim este desafio, pois entro
nesta corrida presidencial com o único propósito de servir o meu povo e não
para ser servido.
E
porque sou um homem de fé, confio nos meus concidadãos guineenses, no seu
desejo de mudar o rumo deste país para um país onde impera a lei e não a
vontade dos seus governantes. Um país que precisa de dirigentes com capacidade
de saber fazer mais e melhor.
1. Retorno á Guineendade
A
minha educação baseada nos valores da Guinendade, incentivaram igualmente a
minha candidatura as eleições presidenciais, num contexto adverso, onde se assiste
a inversão de valores da família e da sociedade.
Tanto
eu, quanto a esmagadora maioria dos cidadãos guineenses, fomos educados de
acordo com as normas de convivência social, regras de bons costumes que regiam
a vida de cada Guineense e que nos orgulha, e que atualmente não são
observadas.
Devemos
recuperar os princípios e valores da sociedade guineense, tais como: o
princípio da solidariedade, a fraternidade, o respeito pelos mais velhos, o
amor ao próximo, o amor ao trabalho, a honestidade, a auto-estima e a coesão
sócio-familiar para que possamos ter um Estado que proteja os interesses e os
ideais dos seus cidadãos.
É
por esta razão que convido aos meus compatriotas a um retorno a Guinendade, que
significa voltar a observar os princípios e valores que regiam a vida dos
guineenses no passado, para que possamos moralizar a sociedade e
consequentemente criar as necessárias premissas para uma boa governação que
respeite a ética e as regras de bons costumes dos guineenses.
Os
princípios e valores da guinendade constituem o nosso património cultural e
civilizacional mas que infelizmente estão em risco de cair no desuso, devido ao
clientelismo político, a corrupção, a má governação e a outros flagelos
praticados por sucessivos governantes e que estão a afetar, grave e
negativamente, a sociedade guineense.
Sem
o retorno a Guinendade, dificilmente poderemos ter um Estado que seja pessoa de
bem, solidário e capaz de unir os guineenses, rumo ao progresso.
2. Fundamentos do Estado de Direito Democrático
Formalmente,
o estado da Guine Bissau é um estado de direito democrático. Tem uma
constituição política, leis ordinárias e outros atos normativos.
A
constituição estabelece o modo de organização e funcionamento dos órgãos do
estado, o princípio da divisão ou separação de poderes: O legislativo (que faz
as leis); ( o executivo que executa as leis, sendo, portanto, um órgão
administrativo, por excelência, mas que, dentro de certos limites, também
legisla por decretos, regulamentos, etc.) e o judicial (que aplica as leis e
faz justiça, nos casos concretos).
De
acordo com o que está plasmado na nossa constituição, vigora na Guiné-Bissau o
regime semipresidencialista, em que o Presidente da Republica é o chefe do
estado, e o Primeiro-ministro é o chefe do governo, respondendo, politicamente,
este último, perante aquele e a Assembleia Nacional Popular.
A
luz da constituição, o Presidente da Republica é o símbolo da unidade nacional,
uma figura que deve facilitar e permitir a coabitação dos órgãos de Estado.
Pelo
que deve ter um papel de interligação entre os órgãos da soberania para que
cada um assuma as suas responsabilidades, exercendo as suas atribuições e
competências, nos limites constitucionais e legais e prosseguindo fins e
interesses coletivos.
Como
Presidente da Republica, serei o garante da estabilidade institucional
político-social.
Observarei
o diálogo como método na procura de consensos com todas as instituições da
República e as forças vivas da nação.
Exercerei
uma magistratura de influencia, de acordo com o que esta estabelecido na
constituição e nas demais leis.
Com
o Parlamento, manterei uma relação institucional profícua e de lealdade, e, sem
prejuízo das competências que me são próprias e exclusivas, todas as ações que
pretenderei levar a cabo, o Parlamento terá conhecimento prévio delas.
Assim,
e a titulo apenas de exemplo, as minhas viagens e deslocações ao estrangeiro,
bem como os seus motivos e objetivos, serão sempre realizadas, mediante o
conhecimento prévio do parlamento.
Face
ao exposto, podemos concluir que a Guiné-Bissau possui um estado, mas que
carece de um funcionamento eficiente e eficaz, para que possamos ter e sentir a
sua autoridade em todo o território nacional, e, consequentemente, acabar com o
caos e a desordem.
Mas
para que isso aconteça, o País necessita de uma liderança forte e com grande
sentido de estado. E esta Liderança é representada pela minha candidatura.
3. Politicas Públicas
A
minha candidatura visa, antes de mais, elevar-me ao cargo de Presidente da
Republica, se essa for, como desejo e espero, a vontade e decisão soberana do
povo, e, nessa qualidade, possuir condições propícias para promover a
moralização da sociedade, o restabelecimento da legalidade democrática que são
condições indispensáveis a recuperação da autoridade legal e democrática do
estado e, consequentemente, a melhoria da imagem interna e externa do país.
Mas
para atingir esses objetivos, terei que, em conjugação de esforços e sinergias
com os meus colaboradores e todas as instituições da Republica, definir as
ações que reputarmos serem prioritárias durante o meu mandato.
Se
for eleito Presidente da República, promoverei as diligências necessárias junto
do governo nos sectores seguintes:
3.1 - O ensino e a formação.
O
maior problema no nosso processo de desenvolvimento e da implementação da
democracia está relacionado com a educação e a formação.
Quando
– e se – assumir a Presidência da República, irei dar prioridade a educação e a
formação que passará pela sensibilização das autoridades competentes para a
elaboração, apreciação e aprovação de um programa de reforma do ensino, pois no
meu entendimento, o ensino e a formação constituem a melhor forma e o meio mais
eficaz de combater a pobreza.
Com
efeito, irei sensibilizar o Governo no sentido de disponibilizar recursos e
engendrar politicas indispensáveis para o sector do ensino de modo a que
tenhamos um sistema de ensino universalmente aceite, mas adaptado a realidade
do país e que seja capaz de munir os guineenses, nomeadamente, os jovens
quadros, de ferramentas com que irão empreender mais criatividade e mais
inovação, erguendo o nosso pais aos patamares mais altos do desenvolvimento.
Para
que a Guiné-Bissau nada fique a dever nada a nenhum outro pais, na cena internacional
e no concerto das nações, em termos de modernidade e de afirmação da sua
soberania na ordem externa.
3.2- Saúde
Tal
como a educação, a saúde será a minha prioridade.
Temos
que garantir um sistema de saúde gratuito as famílias mais pobres e assegurar a
cobertura do sistema da saúde a todo território nacional, com meios materiais e
financeiros por forma, a permitir o seu funcionamento eficaz.
Não
devera ser mais possível, neste pais, morrerem pessoas, designadamente,
crianças e mulheres por malária e por problemas ligados a saúde
materno-infantil ou a mal nutrição. Do mesmo modo que não descansarei enquanto
o pais não debilitar o flagelo do HIV-SIDA, baixando, significativamente, o
índice de infeção dessa doença que afeta, sobretudo as camadas da população em
idade ativa.
Que
ataca, sem apelo, nem agravo, aquela que e a forca motriz impulsionadora e
catapultadora do desenvolvimento da Guiné-Bissau, ferindo de morte toda e
qualquer veleidade e legitimo anseio ao progresso e bem-estar.
3.3- Justiça
É
um instrumento chave para a manutenção da paz, estabilidade, rumo ao
desenvolvimento sustentado. Pelo que, merecerá a minha maior atenção para que o
poder judicial possa ser um poder forte, independente e imparcial, garante de
combate a impunidade e a proteção dos direitos e liberdades e garantias
fundamentais dos cidadãos.
A
justiça – e consabido – e o pilar, o arcaboiço e o alicerce em que assenta o
exercício democrático do poder político, o fator incitativo da iniciativa,
criatividade, inovação, cidadania e desenvolvimento de qualquer povo.
A
justiça e, se quisermos, a alavanca em que se apoio o poder limitador,
regulador e dissuasivo dos excessos e abusos de autoridade, atrofiamento das
liberdades e a tirania.
3.4- Economia
A
nossa Economia deverá estar sempre ao serviço do cidadão. Irei sempre defender
este princípio durante o meu mandato.
Sensibilizarei
as autoridades competentes no sentido de remover as barreiras na realização de
negócios e investimentos.
Promoverei
ações que visem valorizar os nossos recursos.
A
economia e a componente quantitativa da nossa vida, naquilo que tange a sua
tradução patrimonialistica. Ela e, por assim dizer, a vertente quantitativista
da nossa vida qualitativa. Então ela deve ser olhada com indispensabilidade.
A
nossa economia deve, por si só, e em hombridade, proporcionar-nos os recursos
financeiros, patrimoniais, tecnológicos e infraestruturais que permitam
diminuir, drasticamente, a nossa dependência, face a ajuda externa.
Eu
acredito, sei que você acredita, pois nos podemos e somos capazes!
3.5-Energia
É
o pilar do desenvolvimento de qualquer país.
Merecerá
toda a minha atenção e preocupação porque é uma área transversal, indispensável
para o nosso desenvolvimento socioeconómico, sem a sua resolução não podemos
falar do desenvolvimento harmonioso do país.
3.6-Agricultura, Pescas e Ambiente
Darei
uma atenção muito especial a agricultura, através de ações de sensibilização
junto do governo e dos nossos parceiros de desenvolvimento para que a
agricultura seja um sector rentável e possa mesmo contribuir positivamente para
balança comercial do país.
A
Pesca deve ser fiscalizada e posta primeiramente ao serviço da economia e dos
cidadãos.
São
áreas que podem diminuir substancialmente a desnutrição que é um problema grave
de saúde pública, que se não for resolvido poderá comprometer todo o processo
de estabilidade socio-política.
Irei
estar atento aos problemas do meio Ambiente, a preservação da qualidade de vida
dos cidadãos.
A
exploração dos recursos naturais deverá obedecer os procedimentos legais.
3.7- infraestruturas Sociais
A
melhoria da qualidade de vida das populações, passa necessariamente pelo
desenvolvimento das infraestruturas básicas: Habitações Sociais, Estradas, Pontes,
etc.
É
umas das áreas que também merecerão a minha prioridade, pois sem o seu
desenvolvimento dificilmente poderemos ter uma boa vida, circulação em
segurança de pessoas e seus bens, contactos regulares entre autoridades e
população.
3.8- Função Publica
A
função Publica é uma atividade dos órgãos públicos visando a satisfação das
necessidades básicas dos cidadãos.
Ela
deve servir os cidadãos, pois estes são a razão fundamental da existência do
estado.
Assim,
os órgãos da administração pública devem exercer a sua atividade com
eficiência, eficácia, procurando sempre atender os interesses dos cidadãos.
O
ingresso na Função Publica deve obedecer o princípio da legalidade democrática
e não o clientelismo político, nepotismo e outros critérios que poderão pôr em
causa a paz que todos almejam.
Irei
estar atento a observância da lei na função pública, pois serei o porta-voz de
todos os cidadãos que reclamam o cumprimento dos seus direitos junto do
governo.
3.9- Defesa e Segurança
As
reformas nos sectores da Defesa e Segurança passam pelo cumprimento de um
conjunto de procedimentos legais que já foram aprovados pelos órgãos
competentes para o efeito e que exigem a criação de condições materiais e
financeiras, indispensáveis para a sua materialização.
O
grande problema do estado não é a reforma em si, mas sim, a observação dos
procedimentos legais, que embora aprovadas estão nas gavetas.
Portanto,
durante o meu mandato – caso seja eleito, como desejo e espero – essas reformas
serão realizadas com dignidade, por forma, a possibilitar a reinserção social
dos reformados nas suas comunidades, pois eles merecem uma justa compensação
pela dedicação, empenho, espírito de sacrifício revelados em todo o processo,
desde a luta Armada da Libertação Nacional até a Independência do nosso país.
O
objetivo cimeiro e o da republicanização das nossas forcas armadas e de
segurança, para que elas obedeçam ao poder politico e sirvam os objetivos para
que foram criadas e existem.
3.10-Cultura e Desporto
No
exercício do meu mandato, promoverei conferências, seminários sobre a nossa
cultura como forma de contribuir para a afirmação da nossa identidade como
Nação.
Promoverei
ações para elevar o crioulo como língua oficial e encetarei diligências para a
valorização dos dialetos locais, tradição, usos e costumes das nossas
populações que não são contrários a ordem pública vigente.
Irei
sensibilizar as autoridades competentes para darem maior atenção ao desporto,
um fator essencial para o crescimento saudável dos cidadãos e para a promoção
da imagem externa do país.
3.11- Relações Internacionais
Serei
por uma política de paz e de cooperação com todos os países e instituições
parceiras da Guiné-Bissau.
Irei
promover ações para que a política externa seja mais dinâmica e rentável para o
país.
Irei
proceder diligências necessárias para melhorar a imagem do país junto da
comunidade internacional.
Manterei
e reforçarei as relações de amizade e de cooperação com os países da CEDEAO e
da UEMOA, bem como com as Nações Unidas, a União Africana e a União Europeia
Promoverei
uma cooperação estratégica com todos os países da CPLP, tendo em atenção os
laços históricos e culturais que unem os nossos povos.
Respeitarei
os compromissos internacionais que o Estado da Guiné-Bissau assumiu.
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