O Representante Especial do Secretário-Geral das
Nações Unidas no país, José Ramos Horta, disse hoje que passou por muitos
países no mundo e a Guiné-Bissau é um dos países mais tranquilos que já
conheceu.
As declarações do Timorense, Nobel da paz, tiveram
lugar na cerimónia de enceramento do ciclo de debates eleitoral organizado pela
Universidade Lusófona da Guiné em parceria com a Rádio Galáxia de Pindjiguiti.
“Pergunto sempre porquê que este país não descambou
em violência? e encontro a resposta nas estruturas tradicionais e religiosas
que tenham contribuído tanto para que este país seja oásis de tranquilidade,
apesar de tantas provocações e desafios a este povo”, descreveu o Ramos Horta
elogiando o comportamento do povo guineense que tem estudado atentamente.
Posteriormente fez uma comparação da sua constatação
com a violência que é vivida em Somália, Líbia, Congo, República Centro
Africana, Costa Rica, Angola, Moçambique e outros países. Por isso desfechou
que “a Guiné-Bissau é um exemplo muito positivo para quem o conhece bem, porque
o que se fala sobre a Guiné, lá fora é imediatamente um quadro de terror”.
“A violência vivida no Brasil e em Joanasburgo
(África do Sul) é totalmente incomparável com o caso da Guiné-Bissau, findou
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