segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma missão conjunta da União Africana (UA), Organização Internacional da Francofonia e Nações Unidas, em visita de avaliação à situação geral na Guiné-Bissau



Uma missão conjunta da União Africana (UA), Organização Internacional da Francofonia e Nações Unidas, iniciou hoje uma visita de avaliação à situação geral na Guiné-Bissau, disse aos jornalistas o representante da UA em Bissau, Ovídio Pequeno.

A missão permanecerá no país até sexta-feira para se encontrar com diversos membros do Governo guineense, entre os quais o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, membros do parlamento, corpo diplomático, partidos representados no parlamento, Câmara do Comércio e bancos privados.

Antes de deixar Bissau, a missão será recebida em audiência pelo presidente guineense, José Mário Vaz.

O representante da União Africana em Bissau, o são-tomense, Ovídio Pequeno, explicou aos jornalistas que a deslocação da delegação conjunta foi decidida pelos chefes de Estado da UA e da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) nas últimas reuniões das duas organizações realizadas em Malabo (Guiné-Equatorial) e Accra (Gana), respetivamente.

É a terceira missão de avaliação à Guiné-Bissau nos últimos dez meses, mas desta vez para analisar a retoma da ordem constitucional após a realização de eleições gerais e para avaliar os planos do Governo para o relançamento económico do país.

Nas avaliações anteriores, ainda na vigência do governo de transição criado na sequência do golpe militar de 2012, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), integrava as missões.

Desta vez a organização lusófona não está representada, mas será informada de tudo quanto for abordado, adiantou Ovídio Pequeno.

O Governo guineense tem três planos que tem estado a apresentar à comunidade internacional: um programa de emergência, um programa de contenção e um programa de desenvolvimento a longo prazo.

De acordo com representante da UA, a missão vai analisar em pormenor o conteúdo de cada um, mas vai também auscultar as novas autoridades guineenses para saber o que preconizam para a reforma do setor da Defesa e Segurança.

"A reforma da Defesa e Segurança é uma questão que nos preocupa. É uma questão extremamente importante porque se não houver passos concretos nesse aspeto qualquer tipo de programa, por mais bonito que seja, não andará", defendeu Ovídio Pequeno.

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