Ao longo da história da Guiné-Bissau e
das suas lutas, as mulheres tiveram um papel muito importante na sua
emancipação, contribuindo assim para a libertação do país onde muitas delas
deram suas vidas e tomaram pela causa que hoje nos orgulha e que nos identifica
como guineenses.
Dizem que os homens lutaram para o fim
do jugo colonial mais as mulheres também lutaram e fizeram história como eles.
A procura de igualdade de género não
começou agora, mas há muito tempo onde a mulher tem estado afirmar a sua ousadia
e coragem no processo da construção de uma sociedade igualitária rompendo
mitos, crenças e estereótipos na construção de novos paradigmas do que é mulher
no nosso quotidiano.
A mulher não é só mãe e esposa, a mulher
é muito mais do que isso, a mulher é uma flor, uma dádiva de Deus e joia rara
que deve ser respeitada amada e valorizada.
Porquê que a mulher tem que ser igual ao
homem?
Porque saiu do lado do homem não de
baixo dele e mulher guineense é uma mulher de garra, forte, balhadora e
guerreira mas que ainda não rompeu preconceito machista de que a mulher serve
para cozinhar, limpar, passar e cuidar dos filhos enquanto homens dessa
sociedade mantêm liderança machista apesar de é um problema mundial.
Se reparamos o nome do nosso país é
feminino por isso dão-nos oportunidade de vós mostrar que a mulher guineense
nasceu para ser líder porque o mundo é das mulheres.
Sejamos como titãs e heroínas como
Titina Sila, Canha Nantunguê, Carmem Pereira, Brinsan, Nharebat… e outras
mulheres valentes porque a nossa capacidade de liderança, luta e afirmação são
verdadeiros valores para uma sociedade com equidade e inclusivo na sua
composição em prol de uma sociedade melhor.
Sejamos proactivas para que a nossa voz
seja ouvida.
Bem-Haja mulher,
Arranca o líder que há em ti
És capaz esse é o momentum
Revelina Tigna
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