sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Dia 30 de Janeiro, dia das heroínas guineenses e da Mulher Guineense.

Ao longo da história da Guiné-Bissau e das suas lutas, as mulheres tiveram um papel muito importante na sua emancipação, contribuindo assim para a libertação do país onde muitas delas deram suas vidas e tomaram pela causa que hoje nos orgulha e que nos identifica como guineenses.

Dizem que os homens lutaram para o fim do jugo colonial mais as mulheres também lutaram e fizeram história como eles.

A procura de igualdade de género não começou agora, mas há muito tempo onde a mulher tem estado afirmar a sua ousadia e coragem no processo da construção de uma sociedade igualitária rompendo mitos, crenças e estereótipos na construção de novos paradigmas do que é mulher no nosso quotidiano.

A mulher não é só mãe e esposa, a mulher é muito mais do que isso, a mulher é uma flor, uma dádiva de Deus e joia rara que deve ser respeitada amada e valorizada.

Porquê que a mulher tem que ser igual ao homem?

Porque saiu do lado do homem não de baixo dele e mulher guineense é uma mulher de garra, forte, balhadora e guerreira mas que ainda não rompeu preconceito machista de que a mulher serve para cozinhar, limpar, passar e cuidar dos filhos enquanto homens dessa sociedade mantêm liderança machista apesar de é um problema mundial.

Se reparamos o nome do nosso país é feminino por isso dão-nos oportunidade de vós mostrar que a mulher guineense nasceu para ser líder porque o mundo é das mulheres.

Sejamos como titãs e heroínas como Titina Sila, Canha Nantunguê, Carmem Pereira, Brinsan, Nharebat… e outras mulheres valentes porque a nossa capacidade de liderança, luta e afirmação são verdadeiros valores para uma sociedade com equidade e inclusivo na sua composição em prol de uma sociedade melhor.

Sejamos proactivas para que a nossa voz seja ouvida.
Bem-Haja mulher,

Arranca o líder que há em ti
És capaz esse é o momentum


Revelina Tigna

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