Os 41 parlamentares do Partido da
Renovação Social (PRS) e 15 deputados expulsos do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde decidiram hoje, 18 de Janeiro, prosseguir
os trabalhos da sessão suspensa minutos antes pelo líder da Assembleia Nacional
Popular (ANP) alegando “falta de condições” para a realização dos debates.
A sessão está a ser presidida pelo
segundo vice-presidente da ANP, Alberto Mbunhe Nambeia e coadjuvado por Serifo
Djaló (primeiro secretário) e por Abel da Silva, deputado.
Os deputados haviam sido convocados para
reapreciar o programa do governo reprovado a 23 de Dezembro último pela maioria
de 56 deputados que optaram pelo voto abstencionista.
Esta manhã pairava dúvidas quanto à
participação em plenária do grupo de 15 deputados do PAIGC expulsos na semana
passada pelo Conselho Nacional de Jurisdição por “indisciplina à orientação ao
“sentido do voto” ao programa do governo”.
Entretanto, o grupo assistiu à sessão
que acabou suspensa por Cipriano Cassamá depois de fracasso nas concertações
levadas a cabo no âmbito da conferência de líderes.
Enquanto a bancada parlamentar do PAIGC
e os membros do governo abandonaram a plenária foram a sede dos libertadores, o
PRS e o grupo de 15 deputados e mais um deputado do Partido da Nova Democracia (PND)
já aprovaram por unanimidade uma agenda de trabalhos que destaca a análise da
última decisão da Comissão Permanente da ANP, discussão do programa do governo
e revisão do regimento.
Segundo observadores, o facto de o
mandato da mesa da ANP estender pelo período da legislação retira a partida a
credibilidade das resoluções que se resultarão da sessão em curso presidida
pelo segundo vice-presidente do Parlamento, Alberto Mbunhe Nambeia. Intelectuais
Balantas na Diáspora com Odemocrata
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