O advogado e antigo procurador-geral da
República (PGR) da Guiné-Bissau, Amine Saad, foi admitido no grupo de 683
causídicos que vão passar a representar pessoas em julgamento no Tribunal Penal
Internacional (TPI).
Em declarações à Lusa, o advogado e
professor de Direito Constitucional explicou que o "processo é
simples", na medida em que defensores de todo mundo apresentaram a
documentação exigida junto do TPI e o seu nome acabou por ser escolhido como
tendo reunido as condições necessárias.
Amine Saad, de 61 anos, natural de
Mansoa, região centro da Guiné-Bissau, vai figurar numa lista de advogados cuja
missão será a de assistir suspeitos, acusados ou vitimas que estejam em
processo no TPI.
Licenciado em Direito e mestre em
Ciência Jurídica e Política pela Universidade Paris VIII, em França, Amine Saad
exerceu advocacia em Portugal entre 1987 a 1991.
Com a abertura politica na Guiné-Bissau,
regressou ao país para, entre outras ações, retomar a atividade partidária,
tendo liderado várias formações políticas.
Amine Saad foi Procurador-Geral da
Republica em duas ocasiões, entre 1999 e 2000 e entre 2009 e 2011.
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