O Governo do rei saudita, Salman, decidiu
esta segunda-feira reduzir os salários dos seus ministros em 20% e cortou
benefícios a outros agentes estatais, continuando uma política de austeridade
em resposta à decida do preço do petróleo.
Os 160 membros do um conselho consultivo
do rei, designado Shura, que inclui 30 mulheres, vão ter diminuído em 15% o seu
subsídio anual para habitação, recheio da casa e viaturas, segundo um decreto
real.
Os membros da 'shura' são nomeados pelo
rei para o aconselharem.
Os decretos que anunciam as medidas não
quantificam as poupanças conseguidas.
Os preços do petróleo baixaram mais de
50% desde 2014, o que provocou à Arábia Saudita um défice orçamental recorde em
2015.
A queda na principal fonte de receitas
do reino provocou uma série de inéditos cortes e reduções na despesa pública.
Em Abril deste ano, o filho do rei e
segundo na linha da sucessão, o príncipe Mohammed bin Salman, anunciou um plano
de médio prazo, designado Visão 2030, para diversificar a economia.
Este esforço também requer uma
administração mais fiável e dinâmica.
Os decretos de hoje impõem também ao
governo que "acabe com a disponibilização de viaturas a funcionários
públicos seniores", bem como a redução das despesas com telefones.
Mas os soldados que estão na linha da
frente, na fronteira sul com o Iémen, vão ficar isentos de uma disposição que
visa retirar aos militares um bónus atribuído anualmente. Com a Lusa
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