O presidente do PAIGC, Domingos Simões
Pereira disse hoje que durante esta legislatura não há uma alternativa a um
governo do PAIGC e que é uma grande oportunidade para respeitar os ditames
constitucionais.
Domingos Simões Pereira volta a referir
que compete apenas ao PAIGC, enquanto partido vencedor das eleições
legislativas, para chefiar o próximo governo na base de inclusão.
Sugeriu ao chefe de Estado guineense que
inclua nas auscultações os partidos políticos com assento parlamentar.
De salientar que o PAIGC perdeu a maioria
tendo em conta a expulsão dos 15 deputados eleitos na lista deste partido na última
eleição. Com a RJ
O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou esta quinta-feira que a Constituição da República da Guiné-Bissau explica que quem tem maioria parlamentar é que tem direito exclusivo de governar o país.
ResponderEliminarDomingos Simões Pereira que falava à imprensa a saída do encontro com Presidente da República disse que esta é uma oportunidade para que todos voltassem aos ditames constitucionais, reconhecendo que é o PAIGC quem tem competência de formar o governo e observando o princípio de inclusão, tal como aconteceu com o primeiro executivo.
O líder do PAIGC disse que aproveitou a ocasião para dizer ao José Mário Vaz para incluir nas auscultações todos os partidos com assento parlamentar, porque no seu entender independentemente da assinatura do acordo a Constituição da República mantem-se válida, frisando que é nessa perspetiva que devem fazer parte do processo.
Questionado se é os libertadores que vão formar o futuro governo respondeu que não há dúvidas e advertiu que qualquer tentativa de se afastar dessa orientação é inconstitucional, acrescentando que durante esta legislatura não há alternativa à um governo do PAIGC.
Entretanto, o Secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS) afirmou que antes de rubricaram o acordo proposto pela CEDEAO, o seu partido congratulou-se com os pontos constantes no acordo, relativamente ao segundo ponto que fala sobre a formação de um governo inclusivo, afirmando que não haverá novo governo, mas sim um executivo mais inclusivo.
Florentino Mendes Pereira esclareceu que a existência do atual governo foi confirmado por um Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que o legitimou. Por isso é que PRS concordou com o executivo.
Aquele político disse que as pessoas estão a fazer má interpretação ou a manipulação do acordo, visto que o Pacto foi assinado pelo Presidente da República, Primeiro-ministro, Presidente da Assembleia Nacional Popular, e os Presidentes do PAIGC e PRS.
O presidente Mário Vaz está a ouvir a interpretação que as diferentes forças politicas fazem do acordo assinado em Setembro, e que determinou a criação de um governo de consenso inclusivo.