Em entrevista exclusiva à Rádio ONU,
Mauro Vieira reafirmou a solidez nas relações diplomáticas com o país africano;
Brasil preside a CPLP e configuração de paz para a Guiné-Bissau da Comissão de
Consolidação da Paz, PBC.
Para o Brasil, a Guiné-Bissau é um
"país importante" e com o qual a nação sul-americana pretende actuar
no contexto da Cooperação Sul-Sul e nos trabalhos da Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa, CPLP.
A declaração foi dada à Rádio ONU pelo
novo embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Mauro Vieira.
Nesta entrevista, ele fala das sólidas
relações diplomáticas com a Guiné-Bissau.
"Bom, a Guiné-Bissau, como país de
língua portuguesa, país irmão da costa ocidental da África, muito próximo do
Brasil, é muito importante para o Brasil e nós vemos com muito interesse todas
as questões relativas à Guiné-Bissau. E nos interessamos muito e tentamos
sempre ajudar e colaborar."
O Brasil preside a configuração de paz
para a Guiné-Bissau como parte da Comissão de Consolidação da Paz, PBC na sigla
em inglês. O país também participa na formação de polícias guineenses e
colaborou com a logística de realização das eleições no passado.
Mauro Vieira, que assumiu o posto no
início de Novembro, contou que quer se envolver pessoalmente nos trabalhos da
PBC para a Guiné-Bissau.
"É para o Brasil e para todos os
representantes permanentes que antecederam uma função fundamental, primordial,
a que nós damos muita importância, muito interesse e à qual eu vou me dedicar muito
como presidente da configuração.
E justamente aproveitando o momento em
que o Brasil preside também a CPLP, creio que são duas coincidências muito
positivas e que podem produzir muito resultado."
A Guiné-Bissau atravessa um momento de
impasse político após a demissão do governo do ex-primeiro-ministro Domingos
Simões Pereira em agosto do ano passado.
Depois de um acordo apoiado por
organizações regionais, o país africano decidiu promover um governo de consenso
para eliminar o impasse, como pedido pelo Conselho de Segurança e outros atores
internacionais. Com a ONU
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