República Popular da China está pronta
para apoiar a Guiné-Bissau na vigilância das suas fronteiras terrestres,
marítimas e aéreas, revelou sábado em Bissau o embaixador chinês, Jin Hongjun.
O diplomata falava à saída de uma
audiência que o Presidente da República, José Mário Vaz, concedeu a uma missão
de oficiais das Forças Armadas da China que esteve no país nos dias 21 e 22 do
mês em curso, tendo procedido a um levantamento exaustivo da situação das
forças armadas da Guiné-Bissau.
Jin Hongjun disse ainda a missão surgiu
em resposta a um pedido de apoio apresentado pelo chefe do Estado-Maior General
das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na N’Tan, às autoridades
militares chinesas, aquando da sua recente deslocação àquele país asiático.
A missão de oficiais foi ainda recebida
pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, pelo ministro da Defesa, Eduardo
Costa Sanha e pelo chefe do Estado-Maior General das Forcas Armadas, bem como
com pelas chefias dos três ramos militares.
O embaixador realçou que as sessões de
trabalho realizadas deram bons resultados e acrescentou que acções concretas
serão conhecidas dentro de pouco tempo.
“Refiro-me à necessidade de salvaguardar
a soberania da Guiné-Bissau sobre o seu espaço aéreo, marítimo e terrestre”
sublinhou Jin Hongjun, que mencionou a formação de quadros das Forças Armadas
guineenses como outro dos assuntos abordados durante a estada da delegação
chinesa.
A missão era constituída por oito
oficiais dos três ramos das forcas armadas chinesas e chefiada pela coronel e
directora-geral do Departamento dos Assuntos da Ásia Ocidental e África do
Gabinete da Cooperação Militar Internacional do Ministério da Defesa Nacional
da República Popular da China, Ren Ju. Com o Macauhub
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