O ministro do Interior
pronunciou-se de forma «indirecta» e pela primeira vez sobre o polémico caso do
embarque de cidadãos sírios a 10 de Dezembro, que envolve o seu nome.
Falando durante a
cerimónia de cumprimentos do novo ano por parte dos colaboradores da sua
instituição, que teve lugar esta quinta-feira, 9 de Janeiro, em Bissau, António
Suca Ntchama adiantou que nunca traiu os seus colegas nem denegriu a imagem da
Guiné-Bissau, entendendo-se uma referência ao caso do embarque de cidadãos
sírios com destino a Lisboa.
«O que eu quero dizer,
sobretudo àqueles que não me conhecem, é que não sou ´bandido´ e nunca vou
trair as pessoas com quem iniciei careira ontem ao ponto de ser tão ganancioso
para denegrir a imagem da Guiné-Bissau», disse António Suca Ntchama.
O ministro do Interior
disse também que teve uma educação muito humilde, com dificuldades, tendo
terminado o seu período de formação e regressado ao país com o intuito de
contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Neste sentido, o
governante ironizou ainda que só «talvez sonhando» é que poderia ser dado como
uma pessoa traidora: «Nunca, mas nunca. Só talvez em sonhos fiz sabotagem para
com a Guiné-Bissau, mas nunca isso algum dia me passou pela cabeça», referiu.
No encontro, António
Suca Ntchama pediu um maior empenho por parte dos seus agentes na execução das
suas funções.
Relativamente ao
período eleitoral que se avizinha, o governante apelou aos presentes a
manifestarem interiormente as suas opções políticas e cores partidárias, tendo
em primeiro plano as cores da bandeira da Guiné-Bissau, como garantia da
unidade nacional.
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