Fernando Delfim da Silva, ministro dos Negócios
Estrangeiros do Governo de transição da Guiné-Bissau, classificou hoje o antigo
presidente da República Kumba Ialá como "um protetor dos
injustiçados" do país.
O membro do executivo falava durante o elogio
fúnebre de Ialá perante deputados, titulares dos órgãos da soberania e corpo
diplomático no Parlamento guineense. Delfim da Silva lembrou "a luta
política" travada por Kumba Ialá "desde tenra idade", passando
pela fase juvenil em Portugal e consolidada com a abertura do país ao
pluralismo democrático."Kumba Ialá fez a sua revolução a favor dos marginalizados,
dos oprimidos, dos esquecidos. Era um protetor dos injustiçados", observou
Delfim da Silva.
O ministro dos Negócios Estrangeiros lembrou o facto
de ter sido colega de Kumba Ialá "enquanto jovens professores" na
década de 80, enalteceu o legado político daquele que disse ser um legado
"rico.
A Elisabete Ialá, viúva do antigo presidente, disse
em nome da família que o momento não é para chorar, mas para lembrar o
contributo de Kumba Ialá para a Guiné-Bissau enquanto político."Há tempo
para nascer, viver e há tempo para morrer, afirmou Elisabete Iala, recordando
uma das frases proferidas por Kumba Ialá no dia 01 de janeiro deste ano, ao
comunicar a país o fim da política activa.
O presidente guineense , Serifo
Nhamadjo, acabou por não usar da palavra ao contrário do previsto, limitando-se
a encerrar a urna funerária no Parlamento e a seguir o cortejo até a fortaleza
da Amura onde Kumba Ialá foi sepultado com 21 salvas de canhão.
O antigo presidente da República da Guiné-Bissau
(entre 2000 e 2003) foi vítima de um ataque cardíaco a 04 e abril, com 61 anos.
O KUMBA YALA FOI SEM SOMBRA DE DUVIDAS O MAIOR POLITICO DA GUINE BISSAU E TMBM O PAI DA DEMOCRACIA NA NOSSA QUERIDA GUINE BISSAU QUE O CHAO LHE SEJA LEVE ...
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