terça-feira, 6 de maio de 2014

Candidato apoiado pelo PAIGC defende transformação local de produtos florestais

O candidato Presidencial do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), José Mário Vaz disse na cidade de Bafatá, leste da Guiné-Bissau, que em caso de vitória a 18 de Maio não vai permitir a exportação de madeiras sem a sua transformação local, para empregar os jovens guineenses.

As declarações de José Mário Vaz foram feitas durante um comício popular na cidade de Bafatá.

Na ocasião, José Mário Vaz disse que com a sua presença na Presidência da República nunca mais vai deixar a madeira do país sair sem uma transformação prévia. Não vamos parar de falar sobre o corte abusivo de madeira no país, pelo que nos próximos tempos não vou ficar sentado no gabinete só a assinar os papéis, disse o candidato.

No dia seguinte, José Mário Vaz esteve reunido em Bafatá com líderes religiosos e idosos, onde voltou a afirmar que, se os guineenses não trabalharem as dificuldades que se fazem sentir no país, estas vão continuar. Se não trabalharmos para criar riqueza estaremos a criar dificuldades a nós mesmos, defendeu José Mário Vaz.

De salientar que, José Mário Vaz foi detido durante três dias e acusado pelo Ministério Público de ter desviado das contas de Estado guineense 12.5 Milhões de dólares de um apoio orçamental doado pelos países amigos da Guiné-Bissau, situação ainda por esclarecer no forum judicial.

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