Presidente da República da Guiné-Bissau quer que as autoridades judiciárias averigúem quem ficou com 13 milhões de dólares que terão sido pagos por Angola para explorar minas guineenses.

O ministro dos Recursos Naturais da
Guiné-Bissau, Daniel Gomes, disse na quinta-feira, no parlamento, que está por
saber quem ficou com 13 milhões de dólares entregues por Angola para iniciar a
exploração do bauxite no leste do país. A pergunta foi feita depois de o
governante ter respondido perante uma comissão a questões sobre o processo de
exploração de minérios em Varela, no norte do país – um processo acerca do qual
o presidente Vaz levantou dúvidas, no discurso de fim de ano, nomeadamente
quanto à arrecadação de receitas.
Daniel Gomes referiu que a situação em
Varela é transparente e disse que “até certo ponto” se sente perseguido (sem
nunca apontar nomes), algo que referiu não poder aceitar. Na mesma audição,
acabou por prestar informações sobre a exploração de bauxite, referindo que os
trabalhos de extração só serão retomados depois de esclarecido o paradeiro de
13 milhões de dólares. “Disse aos irmãos angolanos que nós, para prosseguirmos,
temos que esclarecer esse ponto número um: quem é que recebeu esse dinheiro. É
muito dinheiro”, sublinhou.
Esta é a pergunta que a Presidência
também quer ver esclarecida, considerando que as declarações do ministro são
“suscetíveis de lançar nuvens de suspeição nos dossiês da exploração mineira,
pondo em causa a boa imagem do Estado, os valores da boa governação, bem como a
transparência na gestão da coisa pública”, lê-se no comunicado.
O atual Presidente guineense José Mário
Vaz chegou a ser indiciado e detido pela justiça, em 2013, num processo de
averiguações relacionado com o alegado desaparecimento de dinheiro entregue por
Angola à Guiné-Bissau na altura em que era ministro das Finanças (entre 2009 e
2012). No entanto, o porta-voz do Presidente, Fernando Mendonça, disse à
agência Lusa que “há dois processos diferentes: José Mário Vaz foi detido e
ouvido no quadro de um processo de apoio orçamental de Angola à Guiné-Bissau no
valor de 12 milhões de dólares”. Ou seja, um processo não está relacionado com
a exploração de minérios, acrescentou.
Mesmo em campanha eleitoral para a
Presidência, José Mário Vaz nunca esclareceu o teor do processo ao qual está
ligado e que continua sob alçada da justiça do país. De acordo com a lei, as
averiguações sobre a atuação de José Mário Vaz estão suspensas enquanto este
ocupar o cargo de chefe de Estado.
// observador
Rui Agostinho Preto Sá Esse governo foi eleito para servir o povo e trabalhar para bem da Nacao. O governo do DSP tem dias contado sim, so final do mandato é que sera julgado pelo povo. Se for o Presidente a mandar o governo embora, entao ele tambem o vai acompanhar na saida. No dia em que Domingos sair como Primeiro Ministro é nesse dia que o povo da Guine Bissau saira a rua para correr com Presidente. Ele nunca devia ser Presidente da Republica porque é contado pelo desvio do dinheiro e acusado pelo Ministerio Publico. Afinal o general Indjai tinha razao quando deu golpe de estado ao governo do PAIGC de Cadogo. Que sendo Primeiro Ministro ja é candidato Presidente da Republica sem abdicar do cargo, é isso que estamos a reparar agora, o senhor JOMAV é Presidente ja quer ser Primeiro Ministro.Povo da guine bissau devemos estar vigilantes para com a intencao do Presidente, esse governo nunca vai cair.DSP o povo esta contigo e o povo unido jamais sera vencido e é o povo quem manda e ordena.
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