segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Guiné-Bissau, trabalhadores suspensos da APGB, pelo governo de Domingos Simões Pereira, exigem “justiça laboral

O grupo dos trabalhadores suspensos pela atual Direção da Administração e Portos da Guiné-Bissau (APGB) promoveu hoje uma vigília junto a Assembleia Nacional Popular (ANP) exigindo a esta que intervenha junto ao patronato para que seja feita a “justiça laboral”.

Segundo o porta-voz do grupo, Martinho Sérgio a Acão visa fazer a Direção da APGB parar com o recrutamento de novos funcionários que estariam a preencher os lugares a que foram obrigados a deixar.

“As admissões estão a ser efectuadas sem a mínima observância dos critérios exigidos pela Função pública”, denunciou Martinho Sérgio que questionou o “estranho” silêncio dos órgãos da soberania sobre o assunto.

O porta-voz do grupo explicou que recorreram a ANP, na qualidade de órgão que representa o povo para saber das diligências que este estaria a efetuar com vista a encontrar solução para o caso.

Em resposta ao grupo, o porta-voz da Comissão Especializada da ANP para o Poder Local, Lassana Fati revelou que o assunto está a merecer devida atenção por parte da ANP.

Fati pediu calma e ponderação aos manifestantes para permitir um bom ambiente na procura de um consenso satisfatório para as partes.


Mais de 200 trabalhadores terão sido suspensos de atividades por alegada entrada de forma ilegal na Administração dos Portos da Guiné-Bissau. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

1 comentário :

  1. Tchinho Kaabunke Triste situação. Ainda que são trabalhadores ilegais, seria mais viável regularizar e qualificar os que já demostraram a vontade de trabalho. Caso contrário o que seria desses senhores depois de terem mandados para casa. Existe uma pressão a substituição na reforma administrativa do país, admito que o quadro administrativo precisa de reajustes.Mas ainda que a meritocracia está longe das nossas estruturas, possivelmente os novos colocados virão de compromissos familiares e amistosos, o que torna mais inviável a estrutura na relação do trabalho, independentemente da qualificação de novos funcionários. Caso contrário, o processo tomaria um rumo mais estratégico, não a expulsão

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