sábado, 7 de março de 2015

Guiné-Bissau, Prof. Dr. Joaquim Silva Tavares integra a lista dos top DOCS 2015


Um breve saber sobre  Prof. Dr. Joaquim Silva Tavares

Cada conquista de cada guineense, seja em que área/domínio for, que tenha reconhecimento inquestionável, e sirva de inspiração para motivar, sobretudo os nossos jovens, mas também, para destacar e colocar bem alto o nome do nosso país, a Guiné-Bissau, é para mim e creio que para todos os guineenses, motivo de orgulho e de satisfação!

Uma vez mais, um dos génios guineenses, o meu génio guineense, que apenas vou tratar por Djoca, tal como ele gosta de ser tratado, volta a estar na lista dos melhores médicos, por especialidade, em Las Vegas, onde reside e trabalha, mas também, nos Estados Unidos, tendo em conta a extensão do reconhecimento na avaliação dos Top Docs 2015
A especialidade de Medicina Intensiva ( Critical Care nos Estados Unidos e Intensive Care na Europa ) é uma especialidade relativamente nova, embora médicos de várias especialidades médicas e cirúrgicas tenham vindo a praticá-la desde os primórdios da Medicina.
 Com as carnificinas da Guerra do Vietnam, um grupo de médicos que participaram nessa guerra, atendendo aos feridos, depois de regressarem aos Estados Unidos, juntaram as cabeças e decidiram trabalhar na criação da especialidade de medicina intensiva (Dr. Bone, Dr. Shoemaker, entre outros). Desde então, nos Estados unidos, criou-se a subespecialidade de Medicina Intensiva. 
Na Europa, têm vindo a trabalhar no sentido de criar um Corpo similar que governe a prática da medicina intensiva e estabeleça regras sobre quem pode ser designado como especialista. 
Nos últimos anos a Sociedade Europeia de Cuidados Intensivos tem vindo a administrar exames para atribuição de diplomas nesta área (fiz a parte 1 no Porto em 2011 e a parte 2 em Bristol e Bath- na Inglaterra em 2012; orgulhosamente me defino como diplomado em Medicina Intensiva em 2 continentes) Especialistas em medicina intensiva (Intensivistas) cuidam de doentes em estado crítico, em unidades de cuidados intensivos médicos ou cirúrgicos. 
Para ser especialista em medicina intensiva, um médico deve completar primeiro uma especialidade de medicina interna, cirurgia, Anestesiologia, ou subespecialidade de Pneumologia, nefrologia, doenças infecciosas. Um especialista de Medicina Intensiva deve ter capacidade de: Tratar de doentes críticos de todas as áreas de medicina e cirurgia; Entubar, manejar ventiladores, fazer traqueotomias, por pacemaker temporário, pôr linhas venosas centrais, linhas arteriais, fazer toracocenteses, pôr chest tubes, etc. Desafio e encorajo os nossos jovens médicos a considerar esta subespecialidade, porque definitivamente faz muita diferença na sobrevivência dos doentes internados. 
Como nunca canso de repetir para os jovens nascidos na Guiné: não importa se nasceste em Bissau, Bolama, Mansoa, Bula, Bafata, Pirada,Catió ou Djiu, o Céu é o limite -The Sky is the Limit Nunca descansar à sombra dos Louros do passado. A busca da perfeição só termina depois do último suspiro!
Critérios de escolha de Top Médicos ((aqui»»)

Lamento muito que um filho da terra como o Djoca, continue a "passar despercebido" pelos sucessivos governos da Guiné-Bissau. Não que tivessem que convidá-lo para cargos de governação, mas para aproveitarem os seus conhecimentos e o seu Estatuto nos Estados Unidos da América, a fim de angariar e canalizar apoios para o sector de Saúde na Guiné-Bissau. Infelizmente, é o nosso País que continua a perder, quando por capricho, se tenta ignorar uns (entre eles, génios) e destacar outros...

Dói-me constatar que tantos e excelentes quadros guineenses espalhados um pouco por todo o mundo, continuam a "passar despercebidos" pelas autoridades do nosso País...


Pedi ao Djoca, há momentos, enquanto estava a preparar este trabalho, que nos resumisse a especialidade de Medicina Intensiva, a fim de percebermos melhor do que se trata e prontamente recebi o resumo que se segue. Com didinho

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