quinta-feira, 30 de julho de 2015

EUA acusam Governo do Domingos Simões Pereira de não combater o tráfico humano

Relatório do Departamento de Estado americano acusa alguns "marabus, sem escrúpulos" de forçar crianças que frequentam escolas islâmicos à mendicidade.

As crianças da Guiné-Bissau continuam a ser submetidas ao trabalho forçado e tráfico sexual, enquanto as formas de exploração dos adultos não estão bem identificadas, diz o Departamento de Estado americano.
O relatório sobre tráfico humano no mundo adverte, também, que muitas crianças que frequentam escolas islâmicas lideradas pelos conhecidos “marabus” são vítimas de vários desses “instrutores sem escrúpulos” que as forçam a mendigarem nas ruas de Bissau, Senegal e Mali.

As meninas continuam fora da escola e a realizarem trabalhos domésticos tanto no país como no Senegal, enquanto um número menor é levada para a prostituição.

O Departamento de Estado americano considera que o Governo da Guiné-Bissau não cumpre plenamente os padrões mínimos para a eliminação do tráfico e não está a realizar esforços significativos nesse sentido.

Apesar de o país ter um novo Executivo eleito em 2014, diz o relatório, “não foi registado qualquer progresso no período em análise”, e falhou ao “não demonstrar qualquer esforço para perseguir os criminosos”.

O Governo americano recomenda as autoridades de Bissau a investigarem e julgar crimes de tráfico humano, inclusive os “marabus sem escrúpulos", a preparar pessoas de modo a se poder cumprir a lei do trabalho na parte referente ao trabalho escravo e a melhorar a recolha de dados de vítimas de traficantes.


Entre outras medidas, Bissau deve estabelecer um mecanismo, com a participação de organizações da sociedade civil, para protecção das vítimas de tráfico e desenvolver campanhas de sensibilização sobre a problemática do tráfico humano.

12 comentários :

  1. O GOVERNO DOA AÇUCAR AOS FIES MUÇULMANOS
    “O Governo fez este gesto, mas em nome de todas as autoridades nacionais”,
    assegura Domingos Simões Pereira
    Em nome de todos os órgãos de soberania guineense, hoje, dia 3 de julho, num armazém sito junto ao Centro Artesanal, atrás do Cemitério Municipal de Bissau, o Governo em solidariedade com os fies muçulmanos, doou a comunidade 6.500 (seis mil e quinhentos) sacos de açúcar, correspondeste a 32,5 toneladas e meio.
    Ao fazer a apresentação do nobre intento, o Ministro do Comércio e Artesanato, António Serifo Embaló explica que a distribuição será feita através de uma lista, que contempla a Presidência da República, ANP, Partidos Políticos, sociedade civil, Estado Maior, Administração Interna, Associação Nacional de Imames, Conselhos Islâmicos, Regiões e o Sector Autónimo de Bissau, no local lida pelo Conselheiro do Primeiro-Ministro, António Queba Banjai.
    O Imame Alanso Fati, da Associação Islâmica, agradece pela comunidade, referindo de que 6.500 sacos isso nunca acontecera antes e “que talvez este governo entrou com forte energia. Todas as pessoas são inteligentes. O Governo é inteligente, Presidente é inteligente. Se há divergência é porque estamos na presença de dois indivíduos inteligentes.” Ao terminar, suplica orações de reconhecimento ao Governo.
    O Chefe do Executivo ao esclarecer de que num ato desses não deve haver aproveitamento político e que espera que a doação do açúcar sirva para unificar os guineenses, enfatiza: “Este é um gesto de solidariedade. Os nossos irmãos fies muçulmanos estão no período de Ramadão... um período sagrado. Pensamos ser bonito quando todas as sociedades manifestam a sua solidariedade com nossos irmãos que estão no período de jejum. Desejando que este jejum seja realmente um jejum sagrado, a favor país... da estanquidade, da paz... da reconciliação.”
    O ato foi testemunhado por alguns membros do Governo: o Ministro da Indústria e Energia, Florentino Mendes Pereira; a Ministra da Justiça, Carmelita Pires; o Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, Tomas Barbosa; o Secretário de Estado do Ornamento e Administração do Território, Abú Camará; o Secretário de Estado do Turismo, Vicente Fernandes e representantes: da Presidência, da ANP, da Sociedade Civil e pelo dirigente do PAIGC, Boché Candé
    Bissau, 3 de julho de 2015
    Carlos Vaz
    Conselheiro para a Comunicação e Informação

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  2. Rui Galina Barbosa Jà era tempo de sensabilizar o exécutivo sobre essa situação visivel no Pais.

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  3. O acto de solidariedade, deve existir sim! Mas; é sempre bom, definir fronteiras entre o conceito do estado e a laicidade. Porque amanha quando houver festas dos cristões, o Estado tem que fazer o mesmo gesto que o fez agora.

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  4. Escritor Marcelo Aratum Poxa, vida!!! Ao ler a notícia publicada pelo meu amigo Wilrane Fernandes, deparei com a outra notícia, através de comentário, no Blog de IDB, da pessoa anônima, de que o Governo do Microfone havia doado aos Muçulmanos 6.500 sacos de açúcar. Tudo bem, o que eu não consigo entender até hoje, por que os MUÇULMANOS continuam tendo tanto benefício do Estado da Guiné-Bissau? Por quê, gente? Nenhuma explicação até agora não me convence. Nasci e cresci na Guiné-Bissau, mas, nunca vi o governo fazendo gesto direto ou indiretamente ao povo Mandjaco, Pepel, Balanta, Fulupe, etc. e muito menos fazendo doações dessa... Será porque os muçulmanos reclamam muito? Pedem muito? Óh, não! Nós não precisamos desse sofrimento psicológico, todo. Por que um Estado, dito laico, aproxima e beneficia tanto a certas etnias e religião? Isso que é a justiça? Que é a reconciliação nacional? Que é a unidade nacional? Olha, o silêncio vai nos submeter cada dia que amanhece ao domínio... Vamos começar a reagir às certas inconveniências no país. Por favor, se alguém ainda está tendo acesso, na Internet, dessa informação sobre a doação perplexa de 6.500 sacos de açúcar feito pelo governo de microfone, mas trabalho zero, que me forneça, para que eu possa publicá-la no Grupo: JUSTIÇA SOCIAL E EXERCÍCIO DA CIDADANIA NA GUINÉ-BISSAU. Tudo vai-se melhorar, quando todos nós começamos apertar o cerco contra os pretensiosos eleitoreiros.
    Obs: Basta procurar no facebook, escrevendo Escritor Marcelo Aratum, vai-me achar. Por favor, que me envie essa informação e outras que achar convier ao debate no grupo.
    Abraços,
    Marcelo Aratum

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  5. Todo o que o governo diz oferecer maioria disto provem dos países árabes, e com estas oferendas fazem campanha para fingir que foram eles é que doaram. Também seria importante evitar ligar a religião a etnia ou tribo, pois são conceitos muito diferentes... Certos comentários ou pensamentos só insinuam intrigas tribais, e nós somos muito pequenos para problemas étnicos, tribais e nem religiosos. A nossa PAZ depende de nós mesmos e dos nossos pensamentos originais e não importados.

    Ativista social Djens

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  6. Djalo Mamadjens Podem acusar... Mas ao meu ver o nosso país não tem este problema dr trafico humano, tenho desconfiança que eles só inventam isto para impedir a viagem dos Africanos para América e Europa...

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  7. Jacira Dossantos Tem sim só dizer q tu nunca passaste por aquilo mais não diz q não tem . Quantas crianças sãos violada sexualmente pela própria família. Quantas crianças nem sabe ler ou escrever quantas crianças vc se vê na rua rua de Bissau a pedir esmola ??? Eles não acusaram mais sim é a realidade . Djalo

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  8. Pois é, senhor ativista social Djens. Na realidade, tudo que se escreve, deve precisar de uma cautela e de um conhecimento amplo. Então, baseando-me em seu conselho de evitar ligar a religião à etnia ou à tribo, isso é óbvio. Razão pela qual, nunca mencionei, no meu texto acima, o termo ISLÃO ou ISLAMISMO, mas, sim, MUÇULMANO. Reflexivamente, entendendo que os MUÇULMANOS são grupos étnicos que compõem ou seguem a religião islâmica.
    Agora doar para a religião é uma coisa e doar para etnias componentes dessa religião é a outra coisa. Só para lhe dar um exemplo bem coeso: se ponhamos, o governo doasse o dinheiro para construção de uma mesquita, isso implicaria a doação à RELIGIÃO, já que a religião vai beneficiar disso para sempre e essa mesquita não teria proprietário explicito. Por isso denunciei no meu texto que o governo, ou o Estado, de modo geral, vem, ao longo do tempo, beneficiando, privilegiando mais os MUÇULMANOS (Fulas, Mandingas, Biafadas, etc) e deixando as outras etnias: Mandjaco, Pepel, Balanta, Fulupe, etc, à salva de Deus, como dizem os religiosos.
    Esse tipo de comportamento governamental e eleitoreiro não pode acontecer num país como nosso. Até porque todos votam.
    Olha guineense, independentemente, da etnia da qual faz parte, deve ter coragem a debater esse equívoco do Estado que todos nós fazemos parte. Sendo assim, devemos ficar de olhos abertos sobre a distorção e deturpação das informações, através do cenário como este: conflito religioso ou ético. Isso não tem nada a ver com conflito religioso ou étnico. Simplesmente é uma forma de desviar o foco da discussão.
    Concluindo, você que pretende debater as perplexidades que vêm ocorrendo no país às décadas, faça parte do nosso grupo no facebook: JUSTIÇA SOCIAL E EXERCÍCIO DA CIDADANIA NA GUINÉ-BISSAU. Só assim que o nosso país possa encontrar o caminho ao desenvolvimento em todo sentido: judicial, social, econômico, etc.
    Vamos lutar, corajosamente, com afico e sem qualquer intimidação a favor ao bem-estar de todas as etnias do país. Caso contrário...

    Marcelo Aratum

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    1. Marcelo Aratum,deixe de ser um intelectual burro,poxa!!!
      Tenha respeito para com os muçulmanos.Pois a sua opinião/acusação é gravíssimo num país como é nosso.
      Agora vens dizer que os muçulmanos pedem muito?!
      Por favor,pare de incentivar guerra religiosa na Guiné.
      E,sebes,ficas a saber que,nenhuma religião do nosso país dependeu/rá do do qual for executivo da Guiné para realizar os seus festejos religiosos!
      Devias é melhor esperar à quando uma das festas dos nossos irmãos cristãos,para ver se o governo fará o mesmo gesto de solidariedade para com os cristãos ou não,para depois tirar ilações sobre a doação do tal açúcar!
      NA GUINÉ,SOMOS TODOS DA MESMA RELIGIÃO E,FESTEJAMOS TODOS JUNTOS!

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  9. Marcelo Aratum,deixe de ser um intelectual burro,poxa!!!Pois a sua opinião/acusação,é gravíssimo num país como é nosso.
    Pare de incentivar guerra religiosa na Guiné!Agora vens a dizer que ninguém te deu explicações porquê que os muçulmanos têm mais apoio do governo?
    Mas,quem es tu mesmo para fazer estas perguntas?
    Por favor...Devias é melhor esperar à quando uma das celebrações dos nossos irmãos cristãos,para ver se o executivo fará o mesmo gesto ou não de solidariedade para com os cristãos para depois tirar ilações sobre tal fato!
    NA GUINÉ,SOMOS TODOS DA MESMA RELIGIÃO E,FESTEJAMOS TODOS JUNTOS NA HARMONIA SEM EXCLUSÃO DE A OU B!!!

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  10. compatriotas, a vossa opinião e o vosso ponto de vista, procurem estar sempre do lado da moderação para o bem da liberdade, paz e desenvolvimento humano na sua plenitude

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  11. Pois é, por que os guineenses, ao discutirem as questões religiosas na Guiné-Bissau, se limitam a mencionar apenas as duas religiões estrangeiras: Islã e Cristã? Será que a Guiné-Bissau não tem a sua própria religião antes dos invasores estrangeiros? Ou é por causa do baixo nível do IDH no país? Não é à toa que os papas andam pedindo desculpa aos índios, nas américas latinas, enquanto na África continuam impondo a autoridade papal. Os jovens africanos só sabem discutir e defender os valores estrangeiros, às vezes até brigam entre si. Olha, os Balantas, Fulupes, Mandjacos, Pepeles têm suas próprias religiões, infelizmente são batizados pelos invasores de práticas diabólicas. Ou seja, apenas deuses deles que são verdadeiros e dos outros, não. Abrem os olhos!!!!!!!!!!!!!!!!

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COMENTÁRIOS
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