No acto, Paulo Sanhá disse esperar que
os empossados irão desempenhar as respectivas funções de reapreciação das
decisões dos Tribunais da 1ª Instância de modo insuperável e com elevado
espirito de serviço público, dedicação, perseverança, competência e entrega
total à missão que lhes é incumbida.

Sanha reconheceu que o país se encontra
num período que exige de juízes e magistrados em geral um espirito forte e uma
coragem serena na salvaguarda dos valores individuais contra a erosão dos
direitos que adensa a insegurança e as incertezas.
“A crise de confiança tem afectado de
modo muito marcado a instituição jurídica, pondo em confronto a realidade e as
percepções”, declarou o Presidente do Supremo Tribunal acrescentando que a
perda de confiança tem como consequência o enfraquecimento da substancia da
legitimidade real com danos irreparáveis para o Estado de Direito.
Em nome dos empossados, Àtila Ferreira
disse que o acto vem reforçar a dinamização do Tribunal da Relação que dantes
tinha apenas quatro juízes para as varas existentes na referida instituição
jurídica.
“Agora o dinamismo vai ser maior, porque
ao invés de quatro já somos sete juízes actuando nas diferentes varas do
Tribunal da Relação”, afirmou.
Atila, promete trabalhar de acordo com a
própria consciência respeitando os outros poderes constitucionais fazendo
justiça em nome do povo.
De salientar que duas juízas fazem parte
dos empossados, mas só uma marcou a presença na cerimónia, e a outra faltou ao
acto por motivos de viagem ao exterior do país. Com ANG
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