sábado, 18 de junho de 2016

Guiné-Bissau: “nunca me passou pela minha cabeça a possibilidade de expulsão do PAIGC”- afirmou Botche Candé

O ministro do Interior Botche Candé afirmou esta sexta-feira, 17 de Junho de 2016, que nunca lhe passou pela cabeça a possibilidade de uma eventual expulsão do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alegando que os dirigentes libertadores estão interessados em garantir a paz na Guiné-Bissau.

Depois da tomada de posse falou ao Jornal O Democrata, no Palácio da República, o novo homem forte do governo liderado por Baciro Dja assegurou que a resposta do partido à sua integração ou não neste governo “não pode ser revelada à imprensa neste momento”.

Botche Candé garantiu que a sua prioridade é “tentar juntar e unir o povo guineense” para que a comunidade internacional possa continuar apoiar o país rumo ao almejado desenvolvimento.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, Soares Sambú, prometeu pronunciar-se sobre as suas prioridades só após a discussão do programa do governo no conselho de ministros.

Baciro Dja, disse que “Botche Candé é um homem trabalhador e Comprometido com o seu país”

O Primeiro-ministro, Baciro Dja disse que a tomada de posse por parte do Botche Candé honra o seu governo, por ser um homem trabalhador e profundamente comprometido com seu país e o seu povo.

“Nós estamos prontos para dialogar com toda gente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), somos deste partido, portanto temos que criar condições para que a família dos libertadores possa reencontrar-se numa base de entendimento”, notou.

O chefe do executivo adiantou ainda que antes de formar o governo, tinha formulado convite ao PAIGC, mas este declinou. “Vamos continuar a dialogar em prol do entendimento porque afinal o país está acima de qualquer interesse pessoal”.


Questionado sobre a tentativa de detenção na manhã do dia 17 do mês em curso do ex-secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral, Baciro Dja respondeu que não tem informação sobre o assunto. “Só agora estou a ter essa informação. Estamos num Estado de direito democrático portanto as pessoas devem respeitar as leis para que as instituições possam assumir as suas responsabilidades”.

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