
Maria Inácia Gomes Có fez esta
declaração durante a cerimônia de comemoração do dia africano da medicina
tradicional sob o lema “Regulamentar os produtos da Medicina Tradicional em
África”.
Inácia Có afirmou que a Guiné-Bissau possui
um mosaico de plantas medicinais que constituem alternativas em relação a
convencional.
“Sugeria uma maior transversalidade na
abordagem da medicina tradicional assim como uma maior interação entre os
terapeutas nacionais e os parceiros ”, disse a governante.
Esta responsável disse ainda que devido
a sua importância e seu baixo custo, a medicina a base de raízes naturais
necessita de um desenvolvimento de ações concretas com vista a melhoria do seu
enquadramento jurídico, no sentido de estimular a sua produção em medicamentos
tradicionais.
Por sua vez, o representante da
Organização Mundial da Saúde no país, Ayigan Kossi salientou que é necessário e
fundamental a reorganização da prática da medicina tradicional, para que
desempenha, com eficácia, o seu papel em articulação com a medicina convencional”
O representante da OMS prometeu o apoio
da sua organização ao ministério da Saúde Pública na elaboração de políticas e
planos estratégicos que permitam regulamentar os produtos e orientar a prática
da medicina tradicional no país.
Para o presidente da ONG Promotora da
Medicina Tradicional (PROMETRA), Idrissa Biai, a aplicação efectiva deste ramo
medicinal está aquém do desejado no país, “porque a Guiné-Bissau, até este
momento, não dispõe de um quadro legal para a sua aplicabilidade.
No entanto, exortou ao governo no
sentido de integrar aspectos da medicina tradicional no currículo escolar. Com
a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau
A Caritas Guine Bissau quer criar bases de dados sobre as plantas e apoiar na criação de jardins botânicos para o país. A intenção foi manifestada, ontem, quarta –feira, no quadro da celebração do dia africano da medicina tradicional
ResponderEliminarCÁRITAS GUINÉ-BISSAU DEFENDE LEGISLAÇÃO DA MEDICINA TRADICIONAL
ResponderEliminarO médico e igualmente um dos fundadores da Cáritas Guiné-Bissau, Padre Alberto Zamberletti, a medicina tradicional é uma questão importante que deve ser abordada pelas autoridades nacionais, no entanto, é urgente a regulamentação desta área
Para padre Alberto Zamberletti, que falava em exclusivo á Rádio Sol Mansi (RSM), a margem de a abertura oficial do dia africanos da medicina tradicional este ano sob o lema: “Regulamentar os Produtos da Medicina Tradicional em África”, defende que a cada 31 de Agosto, dia africano da medicina tradicional, deve ser recomendado os esforços comuns na conservação da natureza porque dois terços da medicina moderna vem da terra.
O médico afirma ainda que a vantagem da medicina natural é que pode ser associada com os medicamentos modernos e os dois podem combater melhor os vírus que provocam doenças.
“O que recomendamos sempre é que seja utilizada todas as duas formas mas com recomendação medica”, afirma.
Entretanto, o representante da Organização Mundial de Saúde, OMS, Aygan Kossi, revela que na região africana da OMS, a medicina tradicional é uma importante fonte de cuidados de saúde para muitos africanos, com cerca de 80% de pessoas que procuram este serviço.
Na Guiné-Bissau, apesar da medicina tradicional desempenhar um papel importante no sistema de saúde, ainda esta pratica encontra-se fragilizada e pouco organizada e ainda não existem leis sobre esta prática. Segundo a OMS a deficiência avaliação baseada em evidências sobre a segurança, eficácia e qualidade das praticas dos produtos bem como a sua interacção reciproca com a medicina convencional, são alguns dos factores que entravam o seu progresso.