quinta-feira, 23 de março de 2017

A Guiné-Bissau registou um crescimento económico de 5,6 % em 2016

A Guiné-Bissau registou um crescimento económico de 5,6 por cento no ano 2016, contra 4,8 por cento em 2015, impulsionado pela boa campanha de comercialização e exportação da castanha de caju do ano transacto. Estes valores foram anunciados pelo Ministro de Estado da Economia e Finanças, João Alage Mamadu Fadia à saída da primeira reunião trimestral do Conselho Nacional de Crédito (CNC), organizada esta quarta-feira, 22 de Março de 2017, pela Direcção Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) na sua sede principal em Bissau.

Mesmo com o crescimento da riqueza nacional [Produto Interno Bruto] registado no país, os conselheiros do CNC, entidade presidida estatutariamente pelo Ministro da Economia e Finanças, apontaram a necessidade de diversificação da produção local, com vista a redução dos factores de riscos, tendo em conta que o fenómeno caju vem prejudicando as outras produções.

Conselho Nacional de Crédito vê com bons olhos as perspectivas para a campanha de comercialização e exportação da castanha de caju [“Ouro Guineense” que representa 93% das receitas de exportação] do presente ano 2017, cujo preço mínimo fixado pelo Governo guineense é de 500 (quinhentos) francos CFA junto ao produtor. O referido valor já está a ser praticado no sector de Bigene, segundo notícia a “Rádio Sol Mansi” na sua edição da última terça-feira, 21 de Março.

Durante o encontro, os conselheiros foram informados que a taxa de inflação, medida através do índice Harmonizado dos Preços ao Consumidor (IHPC), mantém-se em 1,5 por cento em 2016, o mesmo resultado registado no ano 2015.

“As exportações foram nas ordens de 196 mil milhões de francos CFA, as reservas cambiais reforçaram-se, saindo 196 mil milhões de francos para 238 mil milhões de francos CFA, portanto, isso tudo demostra que alguma coisa se passou de positivo! E a inflação foi contida dentro dos parâmetros de objectivos da estabilidade do preço”, disse João Alage Mamadu Fadia a saída da reunião do CNC.

A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) projectou em Julho do ano passado que a Guiné-Bissau deveria registar em 2016 um crescimento 5,8 por cento da sua economia, após uma aceleração verificada em 2015.

Segundo a nota, na altura a UEMOA projectará em 2016 uma taxa do crescimento económico de 7,2% no seu espaço, contra 6,6% em 2015.

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