terça-feira, 6 de novembro de 2018

O ano lectivo ainda não iniciou na Guiné-Bissau, nas escolas públicas, devido inflexibilidade do governo.

Todas as crianças têm direito a uma educação. A educação não consiste unicamente em aprender a ler e a escrever, mas também constitui a base do desenvolvimento pessoal. Para que a engrenagem de uma sociedade funcione, seus membros têm que ter uma educação básica que lhes permita se desenvolverem como indivíduos para poder conviver em sociedade.
No centro de um sistema educativo deve situar-se o ser humano a educar, num horizonte de plenitude. A tarefa educativa consiste, na verdade, na capacidade de identificar e de acompanhar esta presente inquietação do homem, mantendo vivo o amor pelo saber, despertando o coração e pondo em marcha a sua razão e a sua liberdade.

Os três sindicatos da educação, SINAPROF, SINDEPROF e SIESE, voltam, ontem (05), a projectar uma nova marcha pacífica para domingo (11), para exigir o cumprimento do estatuto da carreira docente e o pagamento de todas as dívidas atrasadas aos professores

A projecção tornada pública pelo presidente da comissão negocial da greve Bunghôma Duarte Sanha numa entrevista à rádio Sol Mansi.

De acordo com Bunghôma a próxima marcha terá um novo itinerário (de chapa de Bissau á ANP e do ministério da Educação á presidência da república).

O responsável considerou de inflexível o governo liderado por Aristides Gomes por não negociar com os três sindicatos dos professores para procurar os mecanismos que põem o fim da greve que impede o funcionamento das aulas nas escolas públicas do país.

Bunghôma Sanha alertou que sem aplicação da careira docente o ano lectivo 2018/2019 será nulo e consequentemente afectando o próximo ano de 2019/2020 uma vez que continuará com sucessivas paralisações até que situações sejam resolvidas.

No caderno reivindicativo constam 17 pontos que os três sindicatos dos professores exigem do governo a implementação na prática o estatuto da carreira docente, o pagamento de todas as dívidas atrasadas e que sejam reactivadas as comissões de estudo nas escolas como também capacitações dos professores no período de intervalo docente.

No domingo (04), o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), o Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e o Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior da Educação (SIESE) promoveram uma marcha pacífica de chapa ao palácio do governo.Com Rádio Sol Mansi

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