terça-feira, 18 de setembro de 2012

Passageiros acusam TAP de prestar mau serviço

Os passageiros da Companhia Transportadora Áerea Portuguesa (TAP) acusam a companhia de
não prestar serviços de qualidade, justificando demoras na entrega das malas, violações e perdas de bagagens.
De acordo com estes passageiros quando um voo é cancelado, a companhia nao se digna fazer a comunicaçao previa aos clientes.
No depoimento que prestaram à radio sol mansi esta segunda-feira a tarde no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, estas vítimas denunciaram que estão a 7 dias sem poderem receber as suas malas.
Numa conversa com a representante da Empresa Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) (…), reconhece que muitas vezes houveram atrasos na concessão de bagagens e cancelamento de voos. Mas nega informaçoes de que a empresa não comunica com anticedencia sobre imprevistos verificados no cancelamento de voo e de atrasos de bagagens.
Sobre este assunto, a radio sol mansi falou com Jurista, Carlitos Djedjo. “ Neste caso, sempre que houver atrasos no transporte de bagagens ou de pessoas, o passageiro pode recorrer as vias legais para o cumprimento do seu direito.
Temos a convenção de Varsóvia de 1929 que regulamenta transporte aérea de passageiros, mercado e mercadorias a qual a Guine Bissau faz parte. Ela determina e dá prazo a responsabilidade civil onde pode ser resolvido por forma extrajudicial, e, caso provar os prejuízos causados pela empresa a companhia deve recompensar os prejuízos”.
“Se a companhia não querer indemnizar ou dar o montante inferior a do prejuízo, o passageiro pode recorrer-se ao tribunal nacional”.
Segundo o jurista, “a convenção do Montreal protege mais os passageiros e a Guiné-Bissau é um país de passageiro e não de transportadoras, então isso daria mais razão ao país”.
Sobre cancelamento de voo desta semana e atraso de bagagens, a responsável da companhia da TAP na Guiné-Bissau (…) afirmou que tudo isto, se deve a falta de fornecimento de combustível por parte da empresa ENGEN.
Os prejuízos que provocam são incalculáveis. Por exemplo, os bilhetes comprados não são reembolsados a 50% do valor total, para alem das questões laborais que afectam.
De acordo com a convenção de Varsóvia de 1929 da qual a Guiné-Bissau é reembolsável a metade do custo de bilhete do avião por cancelamento de voo, um direito que não se aplica na Guiné-Bissau, um país onde praticamente não existe a concorrência nos serviços de transportadora aérea.
A única transportadora aérea portuguesa TAP que opera na Guiné-Bissau cancelou voo deste fim-de-semana, adiando o destino de centenas de passageiros durante três dias.
Nos serviços aeroportuário são ainda as bagagens que desaparecem sem nunca mais encontra-las, na sua maioria. Contudo as queixas e até processos judiciais, os prejudicados têm reclamado muitas vezes pela falta de resposta às exigências e de injustiça perante as queixas apresentadas, apurou ainda a radio sol mansi.
Comparativamente com outros países, as bagagens são entregues nas casas dos seus proprietários, ao passo que na Guiné-Bissau são horas e dias de espera para que os passageiros possam ter acesso as suas malas.
Recorde-se que, em Dezembro de 2011 os guineenses na diáspora que viriam passar com famílias as festas do Natal e do Fim do Ano, não conseguiram ter no momento oportuno as suas bagagens, divido as dificuldades e procedimentos burocráticos da TAP.
Uma testemunha contou a rádio sol mansi de que ela foi uma das vítimas, por ter “esperado muito para ter acesso a sua bagagem”, e no momento em que a recuperou “faltava alguns afazeres” que tinha comprado de regresso à Bissau, explicou.
O valor que custa um bilhete da TAP Bissau-Lisboa e vice-versa é considerado como o mais caro da sub-regiao.

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