Bissau (Rádio Sol Mansi-RSM, 27 de Dezembro de 2012) -As
Forças Armadas da Guiné-Bissau (FA) comprometeram-se para o ano 2013 lutar
contra o trânsito e o tráfico de droga de forma a limpar a critica imagem da
Guiné-Bissau junto da comunidade Internacional.
Esta
perspectiva foi anunciada hoje (quinta-feira) pelo porta-voz do Estado-maior,
Coronel Daba Na Walna quando procedia o balanço anual das actividades
desenvolvidas pela classe castrense durante o ano 2012 e perspectivas para o
ano 2013.
Em
conferencia de imprensa, Na Walna prometeu também que o Estado-maior General
das Forças Armadas (EMGFA) “vai reforçar a promoção de diálogo social
permanente, entre cidadãos, com vista a acabar com violações injustificadas de
direitos fundamentais dos cidadãos de forma a evitar as constantes criticas
contra a classe castrense”.
“O
estado-maior general das forças armadas vai ainda diligenciar junto do governo
para aprovação da lei da programação militar que até então o governo não
conseguiu implementar, a implementação do programa de preparação combativa
completa no seio das FA” e assim como “recenseamento e recrutamento de jovens
mancebos a fim de implementar o processo de reforma no sector da defesa e segurança”,
sublinhou o oficial.
Estas
medidas, disse Daba Na Walna, visam a transformação das forças armadas
guineenses numa força armada republicana.
Sobre
as dificuldades, as FA guineenses têm deparado com falta de formação de
quadros, desde que houve a separação com os conselheiros técnicos militares dos
países amigos como a Rússia e Cuba. E neste âmbito, afirmou o porta-voz, o
EMGFA “vai criar a escola de formação militar para classes de sargento e
oficiais subalternos, bem como a reciclagem dos oficiais superiores e que seja
no país ou no exterior”, avançou.
No
quadro da saúde militar, o EMGFA “não conseguiu fazer funcionar em pleno, o
Hospital Militar Principal”, revelou ainda o coronel Daba Na Walna,
acrescentando que o “problema de electricidade ainda não foi saneado, cujo
combustível é abastecido pelo EMGFA e pela CEDEAO”.
Por
outro lado, o EMGFA quer que seja ele a “assumir as responsabilidades pela
manutenção, aquisição de equipamentos e medicamentos bem como garantir a
melhoria de qualidade de vida do pessoal”, disse o porta-voz.
A
nível das actividades desenvolvidas em 2012, segundo Daba Na Walna, destaca-se
o valor lógico no seio das FA, a implementação pelo actual CEMGFA, António
Indjai, de estruturas e rubrica das funções assim como as suas promoções.
No
mandato de António Indjai, sublinhou, foi ainda possível “equipar as unidades
militares e os oficiais em função com os meios de transporte, sem intervenção
do governo”.
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