O Banco Mundial vai retomar
"de imediato" os projetos que tinha em curso na Guiné-Bissau, mas
novos apoios "só depois do levantamento completo das sanções da comunidade
internacional", disse hoje o ministro das Finanças de transição.
Abubacar Demba Dahaba falava aos
jornalistas após uma reunião com uma missão técnica do Banco Mundial que está
em Bissau até à próxima quarta-feira e que marca o arranque dos projetos da
instituição que estavam em curso e que tinham parado a 12 de abril, quando do
golpe de Estado que depôs o Governo eleito.
Em dezembro passado, a diretora
de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Vera Songwe, tinha anunciado
o retomar da cooperação com o país, continuando os projetos sociais que estavam
em curso na altura do golpe de Estado.
"Constatámos que havia
muitos programas no país que são programas sociais e decidimos recomeçar o nosso
envolvimento. Não são novos projetos mas sim continuar os que já existem e que
envolvem cerca de 18 milhões de dólares" (13,6 milhões de euros), disse na
altura Vera Songwe.
O apoio e os respetivos
desembolsos para os projetos serão feitos a partir da visita da missão técnica,
afirmou hoje o ministro do Governo de transição, considerando esta ajuda vai
ajudar no relançamento da atividade económica.
"Temos projetos de
assistência financeira, a nível da agricultura, da biodiversidade, que já vão
começar a funcionar. São valores importantes e sobretudo de grande
dimensão", disse Abubacar Demba Dahaba.
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