terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Autoridades da Guiné-Bissau acreditam que depois do FMI outras ajudas virão



O ministro das Finanças do Governo de transição da Guiné-Bissau, Abubacar Dahaba, disse hoje acreditar que com a retoma das atividades do Fundo Monetário Internacional (FMI) os outros doadores internacionais irão regressar ao país.
O governante guineense falava aos jornalistas à saída de uma audiência que o chefe da missão do FMI na Guiné-Bissau, Maurice Villaverde, acabava de manter com o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros.
“O Governo de transição está empenhado em fazer voltar ao país as instituições financeiras internacionais, foi o caso do Banco Mundial, agora é o FMI que, como ele disse e bem, já voltou completamente a retomar as suas atividades no país”, disse Dahaba, aludindo a Maurice Villaverde.
Por seu turno, o responsável do FMI sublinhou que a sua instituição se sente satisfeita por retomar as atividades na Guiné-Bissau, interrompidas com o golpe de Estado de abril passado, tal como fez a maioria da comunidade internacional.
“Estamos satisfeitos por voltar a Bissau para o restabelecimento do diálogo com as autoridades do país, esta foi uma missão exploratória com o objetivo de entender melhor como foi o desenvolvimento económico no ano passado, as perspetivas para 2013, os planos económicos do Governo”, observou Villaverde.
O responsável do FMI diz ter aproveitado as consultas em Bissau para analisar e dar opinião sobre a proposta do Orçamento Geral do Estado de 2013 e ainda discutir as propostas de agenda das atividades de assistência particularmente na área tributária e das reformas das Finanças Publicas.
“Vamos manter um diálogo constante. Na próxima semana, temos previsto uma reunião com o ministro das Finanças em Washington e em abril a missão vai voltar para prosseguir o diálogo”, afirmou Villaverde.
Para o ministro das Finanças guineense, a retoma das atividades do FMI no país por si só vai permitir o regresso de outras instituições internacionais pelo que, assinalou, o Governo vai continuar a sensibilizar os parceiros.
“É que a Guiné-Bissau sozinha, dificilmente, pode conseguir os seus objetivos de desenvolvimento. Precisamos dos apoios da comunidade internacional”, notou Abubacar Dahaba.

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