Bissau – O Secretário Executivo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Isaac Murade Murargy, que se
encontra em vista de trabalho à Guiné-Bissau, está a enfrentar dificuldades
para se reunir com as autoridades de transição.
Desde a chegada a Bissau, Murade
Murargy encontrou ausentes algumas das figuras do país, nomeadamente Serifo
Nhamadjo, Rui Duarte Barros e Faustino Fudut Mbali, respectivamente o
Presidente de transição, o Primeiro-ministro e o ministro dos Negócios
Estrangeiros.
Uma nota de imprensa da Presidência
da República informou, esta segunda-feira, 25 de Março, que Serifo Nhamadjo
viajou para um outro país estrangeiro, depois da sua deslocação à Nigéria, para
efectuar tratamento médico, sem indicar o referido país.
Segundo informação avançada à prensa por uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiro, esta terça-feira, 26 de Março, o diplomata moçambicano deverá deslocar-se à sede da União Africana, onde irá reunir com o representante da união em Bissau, Ouvídio Pequeno.
Segundo informação avançada à prensa por uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiro, esta terça-feira, 26 de Março, o diplomata moçambicano deverá deslocar-se à sede da União Africana, onde irá reunir com o representante da união em Bissau, Ouvídio Pequeno.
Aquando da sua chegada ao país, esta
segunda-feira, o Secretario Executivo da CPLP afirmou que o bloco lusófono
nunca esteve ausente da Guiné-Bissau.
Murade Murargy explicou que veio à
Guiné-Bissau com o objetivo de constatar pessoalmente a real situação do país e
propor à CPLP a melhor forma de ajudar a nação a encontrar paz e estabilidade.
«Venho numa missão de paz e de
amizade da CPLP, trazer a nossa solidariedade para com a Guiné-Bissau e
conhecer melhor a situação neste momento, bem como ver em que medida a CPLP
pode ajudar a encontrar a paz e estabilidade. Esse é o objetivo, conhecer a
situação real do país», revelou o diplomata moçambicano naquela que é a sua
primeira visita à Guiné-Bissau.
Sem ainda se ter encontrado com as
autoridades de transição, sociedade civil, partidos políticos e corpo
diplomático residente em Bissau, o Secretário Executivo da comunidade salientou
que, na perspetiva da organização lusófona, há claros sinais de que «os
guineenses querem a paz».
«Em primeiro lugar, tem de haver uma
boa vontade entre as partes. Estou convencido de que sim, os guineenses querem
a paz e, por isso, tudo o que nós fizermos é para apoiar os guineenses a
encontrarem a sua paz, a sua estabilidade. Eu acredito que há uma boa vontade
da parte de todos os guineenses, se eles encontrarem uma plataforma de
entendimento sem exclusão de ninguém eu creio que posso sair daqui com a
expectativa de que a missão foi cumprida», observou Murade Murargy.
«A CPLP nunca esteve ausente da
Guiné-Bissau. Apenas por questões de ordem estratégica, eu queria conhecer mais
de perto a situação. A CPLP nunca esteve ausente da situação da Guiné-Bissau»,
acrescentou o responsável da organização lusófona, que chamou a atenção sobre a
necessidade de criação de um Governo de inclusão.
«É esse o objetivo da comunidade internacional. Um Governo inclusivo em que todos participem, para que se possa conduzir o processo até à realização de eleições», defendeu o diplomata, que aproveitou para esclarecer que houve um engano nas informações passadas sobre a sua ida a Adis Abeba, Etiópia, para participar na reunião da União Africana.
«É esse o objetivo da comunidade internacional. Um Governo inclusivo em que todos participem, para que se possa conduzir o processo até à realização de eleições», defendeu o diplomata, que aproveitou para esclarecer que houve um engano nas informações passadas sobre a sua ida a Adis Abeba, Etiópia, para participar na reunião da União Africana.
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