domingo, 30 de junho de 2013

Bissau: PAIGC não quer presidente candidato a primeiro-ministro

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) apresentou, este sábado, em Bissau, a «Plataforma para a unidade e coesão interna do partido», que prevê que o presidente se dedique apenas ao aparelho partidário, descartando a possibilidade de se candidatar a primeiro-ministro.

O projeto foi assinado por quatro dos sete candidatos à liderança do PAIGC para o próximo congresso e propõe um candidato para a presidência do partido, o membro da comissão permanente do gabinete político Carlos Correia.

Aristides Ocante da Silva, Cipriano Cassamá, Vladimir Deuna e José Mário Vaz, todos candidatos, assinaram o documento, sendo que Francisco Benante e Domingos Simões Pereira irão assinar mais tarde.

Dos sete candidatos, apenas Bramia Camará não irá assinar o documento.

Se a nova plataforma for para a frente, Carlos Correia será eleito presidente do PAIGC no próximo congresso do partido, tendo como tarefa, segundo o documento, devolver ao partido os «valores morais e éticos que sempre o caracterizaram».

O candidato a primeiro-ministro deverá, depois, ser escolhido por voto secreto na primeira reunião do comité central após o congresso.

Recorde-se que as eleições legislativas foram marcadas pelo presidente, Serifo Nhamadjo, ara 24 de novembro.

2 comentários :

  1. Ndubaliberal Nancassa Nancassa Vocês servirão melhor o Povo: CALADO OU Auto intitulado «Intelectuais guineese na Diáspora» Ainda há tempo de vos consertarem, sob Pena de Futuro vos julgar.DIVISIONISMO NÃO.

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  2. É mais um momento de tensão no seio paicg, que provavelmente poderá gerar mais um conflito, desta vez de natureza religioso.

    Esse partido, vai demonstrando a sua fragilidade de todo tipo para representar o estado Guineense. Com seu congresso á porta, avizinha-se mais uma vez uma guerra que sempre começa internamente e só termina cá fora(com intervenção dos nossas Gloriosas FARP).


    As nossas forças armadas,a meu ver, ao contrário de algumas pessoas julgam, é a única instituição que mantém a nossa Guiné-Bissau e o seu povo unido.

    Para agitação que aí vem, ainda que de menor proporção, as forças armadas não podem e nem devem manter-se indiferente!

    A confusão resolve-se com muita confusão, pois, é assim que o paigc está habituado

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